Nov 23, 2024

Reta final da eleição para o CA da Transpetro: Vote em Cláudio Nunes (3333)

Os trabalhadores e as trabalhadores da Transpetro das bases de terra e de mar têm até domingo (06/10) para votar em seu representante no Conselho de Administração da Transpetro. A FUP e seus sindicatos orientam o voto em Cláudio Nunes (3333), técnico de operação do Terminal de Cabiúnas (TECAB), que tem uma trajetória de 17 anos na empresa, sempre defendendo os interesses da categoria e o fortalecimento da Transpetro.

Como conselheiro, ele pretende criar um canal permanente de diálogo com os trabalhadores e as trabalhadoras, que funcione 24 horas. O objetivo é construir um mandato coletivo, participativo e transparente, que busque a valorização de todos os empregados.

Suas propostas giram em torno do resgate da capacidade de logística da Transpetro, por meio da contratação de novas embarcações no Brasil, da recomposição dos efetivos de trabalhadores e da incorporação à Petrobrás, com atenção especial às condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho e o combate a todos os tipos de assédios.

O período de votação prossegue até domingo, 06, e havendo necessidade de segundo turno, uma nova eleição será realizada de 18 a 27/10. É fundamental elegermos quem tem compromisso com as lutas da categoria e propostas para o fortalecimento da Transpetro.

Como votar

A votação é online e rápida. Para acessar a urna, é preciso usar a senha que a Transpetro enviou por e-mail no dia 26/09.

A seguir, acesse o link do Sistema de Gerenciamento de Eleições: https://tafnervotacao.com.br/transpetro/transparencia.aspx?ele=wdavwjzbex

Procure o número 3333, que vai aparecer a foto de Cláudio Nunes. É só clicar na barra verde e confirmar o voto.

Quem é Cláudio Nunes?

Cláudio Nunes tem 44 anos e é operador do TECAB (Macaé), com formação técnica em Informática Industrial e em Eletrônica. É também graduado em Gestão Pública e cursa atualmente Ciências da Computação na Universidade Federal Fluminense.

Ele ingressou na Transpetro em 2006 e atuou até 2007 como Técnico de Operação na Malha do Gás da região Sudeste, tendo como base o Terminal de Campos Elíseos (TECAM), em Duque de Caxias.

Entre 2008 e 2016, foi transferido para o Terminal de Cabiúnas (TECAB), onde trabalhou como funcionário próprio da Transpetro até 2015. Em 2016, continuou no terminal, porém cedido para a Petrobrás.

Como operador, ele acumula um vasto conhecimento técnico das atividades da Transpetro em terra, com experiência em preservação de integridade dos dutos, serviços operacionais em Pontos de Entregas, pressurização e despressurização de dutos (partida de dutos novos ou manutenção de trechos), operação de Scomps, Ecomps (inclusive partida do sistema de tocha horizontal), Turbocompressores, Coletores, Permutadores, Vasos Separadores, entre outras atividades.

Reintegrado e com mais vontade de lutar pelo coletivo

Ao longo de sua trajetória na Transpetro, Cláudio Nunes atuou como membro eleito da CIPA e dirigente do Sindipetro Norte Fluminense. Devido à luta intransigente por melhores condições de trabalho, saúde e segurança, denunciando assédios diversos dos gestores da empresa, ele passou a sofrer perseguição política no trabalho, o que resultou em uma demissão arbitrária no final de 2016, que o manteve afastado da empresa até 2023, quando foi reintegrado.

“Neste período, estive presente na militância sindical, colocando os temas dos petroleiros e petroleiras da Transpetro em evidência nos fóruns da categoria, junto com outras lideranças espalhadas pelo país.  Conquistamos mais espaços nos sindicatos e na FUP, tendo mais voz em nossas demandas locais. O nosso ACT, que em 2015 tinha mais de 80 cláusulas diferentes em relação à holding, ficou muito mais próximo do Acordo da Petrobrás. Os avanços desse período foram importantes para blindar a Transpetro das tentativas de privatização nos governos Temer e Bolsonaro”, destaca.

Ele fala com emoção do retorno ao TECAB, no ano passado, quando a direção da Transpetro, finalmente, acatou as decisões judiciais de primeira, segunda e terceira instância que ordenavam a sua reintegração integral. “Foram anos muito difíceis, mas que fortaleceram o meu compromisso com as lutas coletivas. Estou de volta e minha prioridade é garantir que os trabalhadores próprios, cedidos e terceirizados sejam valorizados e tenham voz ativa nas decisões que afetam o nosso futuro”, afirma, defendendo a criação de um fórum que funcione 24 horas para facilitar o diálogo com o conselheiro eleito.

Saúde em primeiro lugar

Uma de suas principais plataformas de campanha é priorizar a qualidade da saúde física e mental dos trabalhadores, por meio de políticas de SMS mais transparentes e efetivas. “Essa sempre foi uma bandeira de luta que carrego desde quando eu era da CIPA e que também marcou a minha trajetória como dirigente sindical”, lembra.

“Convivemos com uma epidemia de ansiedade que afeta a todos nós, trabalhadores da Transpetro, que sofremos constantemente com a incerteza em relação ao futuro da nossa empresa. Uma situação que se evidenciou ainda mais durante as privatizações que foram feitas nos governos passados”, reforça Cláudio Nunes.

Incorporação da Transpetro

Outra luta fundamental que ele travará como conselheiro eleito é a incorporação da Transpetro. “Atuarei junto com os sindicatos, as centrais sindicais e os partidos políticos para alterar a Lei 9478/97 (Lei do Petróleo), que é o obstáculo atual para a reincorporação da Transpetro pela Petrobrás. Enquanto isso não é possível, lutarei para que os novos contratos junto à holding mantenham os empregos atuais e aumentem a sinergia entre a Transpetro e a Petrobrás”, explica.

Fim dos afretamentos

A Transpetro é uma empresa com ativos e trabalhadores de terra e de mar. Cláudio Nunes como dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RJ), tem mantido diálogo permanente com os sindicatos marítimos e a CONTTMAF. Como conselheiro eleito, ele terá mais possibilidades de atuar para que as reformas e a construção de navios sejam feitas no Brasil e para que a Transpetro volte a ter navios com quadros próprios de trabalhadores, no lugar das embarcações afretadas. “Isso é de suma importância, para o empoderamento da empresa, de nós funcionários, para o fortalecimento da Petrobrás e, principalmente, para a soberania marítima do Brasil”, afirma.

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