Jun 25, 2024

FUP cobra da Petrobrás mais soluções aos problemas relatados no GT da diversidade

Na segunda reunião do Grupo de Trabalho que discute a Diversidade e o Combate à Violência no Trabalho, e acontece entre diretores da FUP e representantes da empresa, foi destacada a importância de se dar continuidade às pautas levantadas anteriormente e que sejam encaminhadas soluções que resolvam de fato os problemas enfrentados pela categoria. Há questões relacionadas a necessidades específicas ou que têm a ver com determinadas funções laborais, mas que precisam ser resolvidas. Como exemplo foi citado o caso de mulheres que não foram liberadas para realizar as atividades da mentoria durante o período de trabalho e acabam tendo que fazer essas atividades nas suas folgas.

Diretores da FUP afirmam a relevância dos encontros do GT e endossam as iniciativas por parte da empresa de lançar novos programas de inclusão, mas lembraram que os sindicatos devem fazer parte da construção desses programas nas suas concepções. “É o sindicato que conhece as reais necessidades da categoria, pois recebe os relatos dos trabalhadores e trabalhadoras de forma aberta e direta.” afirmou Patricia de Jesus, diretora da FUP e Sindipetro ES, que completou “inclusive eu não posso deixar de falar do momento político que nós vivemos num governo cujo presidente preza muito pela saúde e pela vida dos trabalhadores, então devemos seguir o programa do governo federal que está bem estruturado para conseguir chegar à sua realização.”

Paulo Neves, diretor da FUP e Sindipetro AM, resumiu a situação, “o que a gente percebe claramente é que a gente é convidado para ser engenheiro de obra pronta, quando a coisa está toda feita, às vezes até já divulgada e em execução, é só nesse momento que o sindicato é chamado para contribuir, e aí já pode ser tarde demais.”

Rever a Lei de equidade salarial talvez seja mais urgente do que assistir à apresentação do programa “Plataforma dos sonhos” voltado para a participação feminina do público embarcado.” Barbara Bezerra, diretora da FUP e Sindipetro NF, relatou ideia das petroleiras soldadoras como exemplo de que é preciso destruir as barreiras do que significa dizer o que é trabalho de homem e trabalho de mulher. Todos podem ser habilidosos para realizar qualquer tipo de atividade.

Amanda Rodrigues, petroleira da Frente Petroleira LGBTQIAPN+ salientou a importância da conquista do diálogo sobre diversidade estabelecido nos GTs, “nossas reuniões são maravilhosas, mas a gente precisa pensar em fazer em uma periodicidade menor, porque a gente não está conseguindo colocar em mesa todos os assuntos que a gente precisa discutir para de fato levar a diversidade mais à frente.”

Os representantes da Petrobrás se comprometeram a responder a todas as pendências listadas e que sejam apresentadas como pauta na próxima reunião extraordinária do GT da diversidade.

FUP

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