No próximo dia 9 de janeiro encerra o calendário deliberado pela FUP e seus sindicatos para a realização das assembleias que estão avaliando a contraproposta da Petrobrás sobre PLR. Na reta final e faltando cinco dias para a deliberação final, o recado da categoria tem sido bem claro: a proposta da empresa é insuficiente.
Até o momento, em todos os estados a rejeição é massiva, com resultados de amplíssima maioria. Segundo a avaliação de vários diretores que participaram das assembleias em diversos estados da Federação, a categoria está entendendo o indicativo da FUP e seus sindicatos em assembleias tranquilas. Há o entendimento geral de que é preciso avançar na proposta.
Cibele Vieira, coordenadora geral do Sindipetro Unificado e diretora da FUP, afirmou: “A categoria está rejeitando massivamente essa proposta porque o histórico mostra que essa PLR seria a mais desigual nos anos de gestão progressista em relação ao piso teto, que está acima de 10x e sequer garante a mesma remuneração entre todas as empresas do sistema, como é o caso da TBG e da PBio, também não estão seguindo a proposta. É preciso avançar”.
No entendimento da FUP e da categoria, a proposta realizada pela Petrobrás traz uma relação piso e teto muito acima do historicamente praticado pela empresa, e é preciso aumentar o teto. Não houve uma negociação efetiva com as representações sindicais sobre os indicadores propostos.
Além disso, a FUP luta por um acordo de PLR para todos os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás, o que não está incluído na proposta que está sendo rejeitada pelas bases e é fundamental para avançar na reconstrução do Sistema com a participação ativa dos seus trabalhadores e trabalhadoras.
FUP