A participação expressiva dos trabalhadores nas assembleias e paralisações já começa a surtir efeito. O atual ACT foi prorrogado por mais um mês e novas negociações terão início a partir do dia 07
Após a rejeição por unanimidade da segunda contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela Petrobrás e subsidiárias, a categoria aumentou o tom, aderindo em massa às paralisações por segmento, que tiveram início na última sexta-feira, 27, e prosseguem até amanhã (01/11).
A pressão já começa a surtir efeito. Em documento encaminhado à FUP hoje, o RH da Petrobrás concordou em prorrogar até o final de novembro a suspensão dos descontos abusivos referentes ao saldo devedor da AMS. A suspensão da cobrança, que havia sido conquistada pela categoria no final de junho, tinha prazo determinado de 90 dias, que terminava nesta terça-feira (31/10).
Também em atendimento à cobrança da FUP, a empresa prorrogou até o dia 30/11 a manutenção do atual ACT e agendou para amanhã (01/11) uma reunião específica sobre AMS, que será realizada às 10h.
Como a federação havia proposto, a Petrobrás retomará as negociações do Acordo Coletivo no próximo dia 07, às 14h30.