Nov 23, 2024

Petroleiras e petroleiros elegem nova diretoria da FUP

Imagem: Maria João Imagem: Maria João

O XIX Congresso Nacional da FUP começou nesta quinta-feira (03) à tarde, em formato híbrido (presencial e por videoconferência), no Instituto Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Cerca de 300 trabalhadores participam do evento, entre delegados eleitos, observadores, assessorias e convidados.

O Congresso, que tem como tema “Energia para renovar o Brasil”, foi aberto com a eleição da mesa diretora e do Regimento Interno. Na sequência, as petroleiras e os petroleiros aprovaram a tese guia que norteará os Grupos de Trabalho (GTs) sobre os temas a serem deliberados até domingo (06), quando ocorrerá a plenária final.

Antes da solenidade de abertura do Congresso, as delegações elegeram a nova diretoria colegiada da FUP, que conduzirá as lutas da categoria petroleira pelos próximos três anos (2023-2026).

A chapa unitária foi eleita por unanimidade, reconduzindo Deyvid Bacelar à Coordenação Geral da FUP. A chapa é composta por todas as correntes políticas que integram a federação: Articulação Sindical (ARTSIND), CUT Socialista e Democrática (CSD), Central das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e Resistência Petroleira.

A nova diretoria da FUP expressa não só a diversidade de pensamentos, que é a marca da entidade, como também a diversidade das bases representadas e o protagonismo cada vez maior das mulheres no movimento sindical.

As mulheres petroleiras aumentaram de oito para nove o número total de vagas na diretoria colegiada (25%). Elas também dobraram a participação na titularidade da diretoria, que passará a ter quatro petroleiras, duas a mais em relação à atual composição.

Além disso, a chapa eleita é composta por trabalhadores e trabalhadoras da ativa e aposentados as empresas do Sistema Petrobrás e do setor privado.

As regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste também estão todas representadas na diretoria colegiada da FUP, reforçando a unidade nacional da categoria.

“A nossa chapa expressa não só a diversidade da nossa categoria e das nossas pautas, como, principalmente, o compromisso em mantermos a nossa independência e autonomia sindical diante dos governos e patrões. Esse é um princípio cutista que é a essência das nossas lutas e trajetórias e que, mais do que nunca, precisamos fortalecer, pois temos um governo que ajudamos a eleger, mas que é de ampla composição e, portanto, está em permanente disputa”, afirma o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Imprensa FUP

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