O primeiro boletim Papo Direto foi publicado na semana que iniciou no dia 30 de setembro de 2013 e trazia alguns dos pontos de luta dos petroleiros: greve pelo acordo coletivo aprovada, Petrobrás 100% estatal, soberania energética, luta contra a exposição ao Benzeno, entre outros. Dois anos depois, em setembro de 2015, a edição 100 falava de greve pelo ACT aprovada, ameaças ao pré-sal, combate aos retrocessos na segurança do trabalho com a suspensão da NR12..., mas também trazia apoios importantes, como o do compositor Chico Buarque de Holanda.

Se continuarmos com as edições 200, 300, 400 e suas intermediárias, veremos uma certa constância nos assuntos, luta, resistência, combate e eventuais apoios, de famosos e anônimos através de entidades sindicais e sociais que entendem a luta dos petroleiros e petroleiras como uma pauta não apenas da categoria, mas da sociedade, do Brasil.

Aí chegamos na edição 500, em meados de 2023, quase 10 anos após a primeira. Este mesmo boletim que está lendo. Considerando os últimos governos que passaram e resistimos, é com certo alívio que vejo ao lado de informações como ataques a direitos dos trabalhadores e calote na privatização da Six (que esperamos retornar à Petrobrás), outras notícias bem mais agradáveis, como aposentados podendo novamente visitar o antigo local de trabalho e Grupo de Trabalho referente a SMS conseguindo avanços na empresa.

O Papo Direto não é só uma forma de atualizar as notícias da semana. É um arquivo histórico que mostra o trajeto de nossas lutas, nossas tristezas e alegrias. Através dele é possível ver o caminho que trilhamos e os companheiros e companheiras que caminhavam (e caminham) ao nosso lado. E, com 10 anos, ainda tem uma vida pela frente. Então, vamos viver.

Leia a edição 500 aqui