A empresa Hábil Engenharia, uma prestadora de serviços da Petrobrás que estava responsável pela reforma do armazém S-12 da Refap, abandonou o contrato no final do mês de abril, prejudicando pelo menos 15 empregados, sem pagar o salário desses funcionários, e ainda, dando calote nas verbas rescisórias dos trabalhadores.
Este é só mais um exemplo de contrato de prestação de serviço, com mão de obra precarizada, que se inviabiliza após ter sido firmado com foco apenas na redução de custos. Um episódio que, mais uma vez, escancara que os parâmetros utilizados pela Petrobrás para a contratação de serviços precisam ser mudados.
Afinal, quem sofre com essa situação é o lado mais fraco da corda: os trabalhadores e trabalhadoras que, além de contratos precários, ainda levam calote da empresa e ficam no prejuízo.
O Sindipetro-RS entrou em contato coma gerência da Refap cobrando os direitos dos trabalhadores da Hábil Engenharia e se disponibiliza a auxiliar esses trabalhadores no que for necessário.