Nov 24, 2024

CUT anuncia campanha permanente contra juros alto em 1º de Maio de luta e esperança

Trabalhadores de diferentes categorias, inclusive os não formais, dirigentes sindicais e centrais sindicais, além de movimentos sociais e políticos do campo progressista, participaram, no dia 1º de maio, das atividades alusivas ao DIA DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA. O evento unicado foi na praça da Usina do Gasômetro, na Orla do Guaíba, no centro histórico da Capital. Também foram registradas atividades em diversas cidades no interior do Estado e em outras capitais do país. Em São Paulo, o ato contou com a presença do presidente Lula.

Durante toda a tarde foram feitos discursos, apresentações artísticas e culturais. Os petroleiros participaram do evento desde antes do meio-dia, com uma atividade de confraternização para a categoria. Entre as apresentações culturais teve a participação dos grupos Feminejas, do rap de Dekilograma, do rock de Alquimia Voodoo, do samba do Areal do Futuro e da banda do Sindicato dos Músicos do RS, e um esquete teatral dos Artistas na rua pela Democracia.

A PRESENÇA DA ESPERANÇA Desde 2016 o dia 1º de maio vinha sendo marcado por fortes protestos contra as reformas que atacaram direitos e praticamente acabaram com a aposentadoria, além do desmonte das normas de proteção à saúde e segurança dos trabalhadores e vendas de estatais estratégicas e importantes. Isso sem falar nos brutais ataques à democracia e do retrocesso nos setores como saúde e educação. Mas esse ano, as lideranças rearmaram a necessária autonomia e disposição de lutas, mas reconheceram que o momento é mais favorável, já que o projeto eleito em 2022 abre um espaço de diálogo para a classe trabalhadora participar do governo e levar suas reivindicações aos órgãos responsáveis. Para isso, as centrais sindicais defenderam, neste 1º de maio, as 15 bandeiras de lutas que os trabalhadores que querem debater com o governo. Temas como trabalho decente, redução dos juros extorsivos, defesa dos salários e dos direitos, valorização do salário-mínimo, revogação do Novo Ensino Médio e democracia, são alguns deles.

CONTINUAR NAS RUAS Apesar de um cenário de mais esperança para os trabalhadores e trabalhadoras, as lideranças que se manifestaram lembraram que a eleição e a expulsão do projeto fascista do Palácio do Planalto, foi só o primeiro passo. Mas ele continua se apresentando nas ruas, no Congresso e em outros setores. Portanto, há muito ainda a ser feito, e, para isso, será fundamental continuar a luta nas ruas para defender o projeto eleito em outubro de 2022.

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