Nov 24, 2024

Sindipetro participa de reunião para a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval

A diretoria do Sindipetro-RS participou na noite de quarta-feira (15), de forma virtual, de uma reunião com o Deputado Federal Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) e o Deputado Estadual Miguel Rossetto (PT), para discutir a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval. Participou também, Mário Dal Zot, representando a FUP.

Protocolado no início de fevereiro, pelo Deputado Federal Alexandre Lindenmeyer, a criação da Frente Parlamentar tem o objetivo de propor e apoiar iniciativas públicas e privadas que contribuam para o desenvolvimento e expansão do setor, que foi duramente atingido pela Operação Lava Jato. Para a criação do grupo, são necessárias 198 assinaturas do Congresso Nacional, sendo 27 do Senado e 171 da Câmara dos Deputados. Apesar de ainda não ter o número suficiente de assinaturas no Congresso, os parlamentares ouviram as principais demandas levantadas pelos petroleiros na que diz respeito à indústria Naval.

O Deputado Federal Alexandre Lindenmeyer, que é ex-prefeito de Rio Grande, quer envolver no debate o tema de diversos segmentos empresariais, de universidades e o setor público. “É um tema desafiador pelo desmantelamento que houve nesses últimos anos. A provocação dessa Frente Parlamentar é fazer um debate de extrema importância para fortalecer a retomada de decisões do governo Lula e para o fortalecimento da industria naval brasileira”.

Já o Deputado Miguel Rossetto comunicou que no Rio Grande do Sul já se têm as assinaturas exigidas para a criação da Frente Estadual. Para ele, é uma grande iniciativa retomar essa agenda de desenvolvimento econômico, que vinha sendo sucateada desde o governo Temer: “Para o RS é uma grande oportunidade de o cenário nacional sinalizar a retomada do Polo Naval, por toda a potência que ela representa. A ideia de recuperar uma Petrobrás com rigor é um desafio do Presidente Lula, que acredita na exploração da indústria nacional”.

Para a presidenta Miriam, os parlamentares precisam estar atentos às leis que estão em vigor, que dificultam qualquer processo na retomada do desenvolvimento. “Na área do setor de petróleo, assim que foi dado o golpe contra a presidenta Dilma, criaram uma lei de isenção de impostos na importação de equipamentos para desenvolvimento do pré-sal. Também é importante observar, as leis que dizem respeito ao processo de licitação na criação de plataformas. Depois da Lava-Jato, piorou muito a forma de licitação para a Petrobrás. Poucas empresas brasileiras têm as especificações exigidas”.

A necessidade de urgência na agilidade do processo de retomada da indústria naval foi ressaltada pelo diretor do Sindipetro, Fernando Maia: “Temos que mobilizar a indústria de todos os estados para ser uma política fomentada por toda a sociedade. Temos duas plataformas que não são simples, com diversas exigências tecnológicas, e temos uma estrutura preparada para retomar essa indústria e poder fazer isso imediatamente, a oportunidade está aberta”.

No final foi criado um grupo onde foram encaminhadas todas as questões levantadas para serem discutidas nacionalmente.

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