Frente ao verdadeiro crime cometido pelo governo do Rio Grande do Sul com a privatização da CORSAN, no apagar das luzes de 2022, o Sindipetro-RS reafirma a sua posição em defesa das empresas públicas e contra as privatizações. A CORSAN foi vendida por um valor irrisório de R$ 4,1 bilhões, num leilão que teve um único interessado - a empresa AEGEA – já denunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Corsan (Sindiágua-RS), inclusive com documento registrado em Cartório, por suspeita de favorecimento. O valor pago pela empresa é equivalente à arrecadação de 1 ano e 3 meses da empresa, e pelo preço equivalente ao lucro de apenas quatro anos. Em função, ainda, de ações judiciais, a assinatura do contrato de venda só poderá ser feita a partir de 20 de março de 2023.
A CORSAN é uma empresa fundamental para o povo gaúcho, que leva água tratada à população de 317 municípios do Estado. Sua estrutura atua em estudos, projetos, construções, operações, exploração e ampliação dos serviços públicos de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário.
Por isso, o Sindipetro soma a todos os segmentos que lutam contra as privatizações em qualquer setor estratégico para o país, como é o caso da energia, do saneamento básico, da saúde, da educação e outros.
Assim, a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da CORSAN e dos movimentos sociais pela anulação deste leilão é a mesma dos petroleiros. Assim como vinha sendo feito na Petrobrás pelo governo fascista de Bolsonaro, o governo gaúcho, que reza pela mesma cartilha, entrega empresas públicas lucrativas e fundamentais para a população e para o desenvolvimento do país e dos estados, à ganância da iniciativa privada.
SEM ÁGUA NÃO HÁ VIDA!
NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES!