A resistência dos trabalhadores aos ataques da gestão da Petrobrás contra o Acordo Coletivo de Trabalho já surtiu efeito. A empresa respondeu à solicitação da FUP e concordou em reunir-se com as representações sindicais na segunda-feira, 05.
Além da intensificação das mobilizações, as assembleias referendaram a retomada das negociações com priorização dos pontos mais relevantes para a categoria. No Rio Grande do Sul, assim como nas demais regiões do país, foi quase unânime a rejeição pela terceira contraproposta apresentada pela empresa:
1) Rejeição da 3a contra proposta
97,3% A favor da Rejeição
2,7% Contra a rejeição
2) Prorrogação ACT e Data base
100% a favor
3) Retomar negociação e priorização dos 6 pontos
100% a favor
A pressão para adesão ao AIT tem um efeito muito mais de assédio moral e de ataque à organização dos trabalhadores.
O Acordo Individual não é garantia alguma de direitos. Pelo contrário: ele pode chancelar a retirada de direitos. O que garante os direitos é a força coletiva dos trabalhadores.
Além disso, a insegurança jurídica que essa situação gera é danosa para a empresa. Não se retira direitos coletivos com uma canetada.
100% de rejeição à contraproposta
92,14% de rejeição à contraproposta
100% de rejeição à contraproposta
97,4% de rejeição à contraproposta
100% de rejeição à contraproposta
93% de rejeição à contraproposta
Assembleias terminam no domingo, 04/09
98,7% de rejeição à contraproposta
98% de rejeição à contraproposta
93,79% de rejeição à contraproposta
98% de rejeição à contraproposta
97,3% de rejeição à contraproposta