Nesta segunda-feira, 16, a Transpetro apresentou o resultado dos indicadores da PLR, onde atingiu 99,9% das metas. Sendo assim, a quitação da PLR seguirá o calendário Petrobrás e será paga em 31/05.
Em contra partida a FUP questionou o descumprimento do Índice de Disponibilidade Operacional – IDO que ficou com o seu resultado abaixo da meta estipulada. A empresa se comprometeu em apresentar os argumentos ainda nesta semana.
Vale lembrar que as novas metas deverão ser acordadas até 31/12/22 para valerem no exercício 2023 e pagamento em 2024, sendo assim as deste ano ainda fazem parte do acordo vigente.
Sobre adicional de gasodutos, a empresa afirmou que não será mais pago para trabalhadores(as) das bases onde não há mais interferência da Transpetro nas malhas NTS e TAG.
A direção da FUP questionou o pouco tempo em que a empresa marcou para sessar o pagamento bem como a não continuação da negociação da migração deste adicional pactuado no ACT.
Esta negociação começou em 2017 e só retornou em 2021 com uma proposta abrangente entregue pelo Sindipetro Caxias, construída por todas as bases e áreas em questão.
No início deste ano, em reunião, o presidente da Transpetro, Luiz Eduardo Valente, se comprometeu com a direção da FUP em dar um tratamento sobre o adicional de gasodutos ainda neste ano.
Porém, até agora só foi realizada a reunião para suprimir, sem negociação, o adicional daqueles que contribuíram e contribuem para o sucesso da empresa.
A FUP conclama aos sindicatos impactados que reúnam e mobilizem seus técnicos para que possam estar prontos para esta luta.
O diretor da Federação, Paulo Cardoso, lembrou da importância de se retomar a negociação sob pena de o próximo ACT não ser assinado.
A FUP aguarda a proatividade da empresa o quanto antes e pede para que os sindicatos fiquem atentos com futuras demandas de manutenção e operação contrárias a intenção da empresa que será aplicada no mês de junho de 2022, ou seja, o último pagamento deste adicional será em 25 de maio.
Imprensa FUP