Apesar da chuva que caiu na madrugada desta sexta-feira (8), dirigentes da CUT-RS amanheceram em frente à Estação Mercado do Trensurb, no centro de Porto Alegre, onde distribuíram panfletos para convocar o “Dia Nacional de Mobilização – Bolsonaro nunca mais – contra o aumento dos combustíveis e do gás, não à fome e ao desemprego”. E por despejo zero.
Os protestos serão realizados neste sábado (9) em todo o país e integram a Campanha Fora Bolsonaro. A organização é das centrais sindicais, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos sociais e partidos de esquerda.
Na capital gaúcha haverá concentração, às 15h, no Largo Glênio Peres, seguido de caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, com a participação de trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, desempregados, donas de casa e população em geral.
Houve também panfletagem na Estação Novo Hamburgo do Trensurb, no Vale dos Sinos, ampliando a mobilização.
Atos no interior do Rio Grande do Sul
Também haverá manifestações no interior gaúcho. Confira!
Caxias do Sul – Praça Dante Alighieri | 9h30
Novo Hamburgo – Praça do Imigrante | 10h
Osório - Praça da Igreja | 9h30
Pelotas – Mercado Público | 10h
Rio Grande – Largo Dr. Pio | 10h
Santa Maria – Praça Saldanha Marinho | 14h
Santana do Livramento – Parque Internacional | 9h30
Tramandaí - Praça da Tainha | 15h
Está tudo caro por culpa do Bolsonaro
Para o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, “está tudo caro por culpa do governo Bolsonaro. Os preços dos alimentos dispararam, assim como os da gasolina, do diesel, do gás de cozinha e da energia elétrica. Cresceu a inflação e o número de brasileiros e brasileiras que passam fome. Não há medidas emergenciais e estruturais para enfrentar a crise econômica, o desemprego, a pobreza e a exclusão social”.
"Só a gasolina subiu mais de 50% em dois anos, como resultado da política nefasta de Preço de Paridade de Importação (PPI), que vem sendo praticada pela diretoria da Petrobras desde o golpe de 2016", ressalta o dirigente sindical. Os acionistas ganham fortunas, enquanto o povo paga a conta.
Para ele, "os valores cobrados nos postos não podem estar atrelados ao dólar porque nenhum trabalhador brasileiro tem salário em dólares, mas em reais. Como disse o Lula, é preciso abrasileirar os preços dos combustíveis".