Em reunião com a Petrobrás, hoje (08/02), diretores da FUP cobraram mais uma vez a resolução de todos os problemas identificados no Banco de Horas dos empregados. O relato de cada ponto da pauta foi novamente detalhado e exemplificado com fatos que ocorrem nas refinarias e nas plataformas. Os diretores conduziram a reunião por três temas principais, a denúncia do banco de horas “clandestino” anterior a 2019, o saldo AF com suas incoerências e as proposições para acertos nas regras do banco de horas atual.
A categoria não tem culpa da mudança de gerente e, segundo avaliação dos diretores da FUP que participaram da reunião é que, a necessidade de apresentar novamente as questões irregulares do banco de horas chega a caracterizar falta de respeito com os trabalhadores, já que, esse assunto é discutido há mais de dois anos, principalmente nos casos que aconteceram antes do ACT de 2019, e com relação ao sistema do controle do saldo AF, o tal ajuste de frequência que faz a medição da relação trabalho e folga.
Bob Ragusa, diretor do Sindipetro SP e FUP, chamou atenção para os efeitos práticos com relação aos motivos de interesse da empresa ou de força maior como por exemplo, retorno de férias, mudança de regime, parada de manutenção, trabalho no regime administrativo, retorno de licença médica ou de licença maternidade/paternidade, trabalhador cedido para outra unidade do sistema Petrobrás e ainda o uso de falta acordada e as liberações sindicais.
“Quando o saldo é negativo pelos motivos descritos acima a empresa tem recursos e mecanismos para fazer o pente fino e identificar esses erros, especialmente com esses trabalhadores e trabalhadoras. O trabalhador não pode ser prejudicado e a empresa tem que neutralizar seu saldo negativo.”
O mérito do saldo AF deve gerar grande discussão a ser encaminhada, é sabido que o sistema é falho e os sindicatos o denunciam desde que foi implantado, mas o importante e urgente agora é resolver o passivo que já foi gerado.
FUP