Desde que tomou conhecimento da contratação de Bombeiros Civis para a Refap, o Sindicato procurou se inteirar do assunto e indagou a empresa sobre como isso iria ocorrer. Buscamos informações através das NBR's 14276 (Brigada de Incêndio) e 14608 (Bombeiro Civil), para cobrar da empresa treinamentos teóricos e práticos. Nunca tivemos uma resposta direta sobre estes assuntos e continuamos cobrando.
No Brasil, é a primeira vez, desde a criação dos Bombeiros Civis, que eles atuam em plantas petroquímicas. Suas experiências são específicas em áreas administrativas, shoppings e prédios administrativos.
Após um ano de contrato saí a empresa Impaktus e entra a PROTEC, a qual vem precarizando ainda mais as condições de trabalho, com corte nos vales refeições e transportes, além de não pagar o piso mínimo.
Na próxima reunião com a gestão Refap iremos fazer as cobranças com relação a precarização e, também, a situação de risco que se encontram os trabalhadores na Refinaria.
Ainda em e 2020, quando foi comunicado que a nova estrutura de SMS incluía a adoção de 14 bombeiros civis para substituírem os brigadistas, a entidade colocou a preocupação quanto a falta de experiência e conhecimentos específicos para estes profissionais de uma planta como a Refap. Desde então o Sindicato tem acompanhado esta questão e continuará fazendo as cobranças em relação a este tema que diz respeito direto a segurança dos trabalhadores.