As centrais sindicais estão apoiando as manifestações que estão sendo organizadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e chamam os trabalhadores para participarem as novas mobilizações de rua no próximo dia 19 de junho. A ideia é realizar atos ainda maiores que os que ocorreram Brasil afora no dia 29 de maio, quando mais de 420 mil trabalhadores em mais de 210 cidades foram às ruas e deram um exemplo de proteção à vida nas manifestações.

As entidades organizadoras da atividade, reforçam que todos devem comparecer observando os cuidados necessários, como o distanciamento social, uso de álcool em gel e máscaras, preferencialmente as PFF2. Os cuidados devem ser observados mesmo por quem já fez vacina. Quem é de grupo de risco ou tem comorbidades, não deve comparecer.

INSATISFAÇÃO

A grande participação nos atos do dia 29 está demonstrando, segundo as centrais, a grande insatisfação da população com as políticas genocidas de Bolsonaro e com o desastre das ações em relação a economia, que apenas está entregando as riquezas brasileiras, sem qualquer contrapartida, e comprometendo o futuro de gerações. Também sinalizam a necessidade de mudanças urgentes no país.

Para os trabalhadores, um país com mais empregos, desenvolvimento, sem privatizações, com direitos, com acesso à vacina e auxílio emergencial digno passa por tirar Bolsonaro do poder.

Entre as bandeiras que serão levadas às ruas dia 19, estão vacina já para todos, auxílio emergencial de R$ 600, não às privatizações, contra a reforma administrativa, mas, principalmente, o impeachment do presidente – o FORA BOLSONARO, o que passa por pressionar o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para que ele paute um dos mais de 100 pedidos de afastamento de Bolsonaro que estão engavetados no Congresso.

MEIO MILHÃO DE MORTES

O ato acontece num momento em que o Brasil se aproxima de meio milhão de brasileiros mortos pela Covid-19. Muitas delas poderiam ter sido evitadas, não fosse o desprezo pela ciência, pela pesquisa e por medidas comprovadamente eficazes para conter a contaminação. Bolsonaro, ao contrário, recusou vacinas, conforme vem sendo demonstrado pela CPI da Covid, negou a ciência, promoveu aglomerações e agora pretende abolir o uso de máscaras para quem já se vacinou, novamente indo na contramão dos especialistas de todo o mundo.

PETROLEIROS TÊM QUE ESTAR PRESENTES

O SINDIPETRO-RS destaca que é importante que a categoria se faça presente nas manifestações. Será um momento importante para denunciar todas as políticas equivocadas do governo Bolsonaro, entre elas, as privatizações, como da Petrobrás, que roubará o futuro de gerações e que penalizará de forma imediata uma população que já está sendo tão massacrada por uma política focada na morte e de um país para poucos.

Em PORTO ALEGRE, a concentração será às 15h, no Largo Glênio Peres (em frente à Prefeitura Municipal), no centro da Capital. Também serão realizadas atividades em várias cidades do interior do Estado. AGENDE-SE E PARTICIPE!