O frio de 8ºC no início da manhã desta quarta-feira (26) não foi empecilho para a realização do dia nacional de luta em Porto Alegre. A CUT-RS, centrais sindicais e movimentos sociais fizeram várias manifestações para denunciar o governo genocida de Bolsonaro, cuja política de descaso com a saúde e desmonte do estado é seguida pelo governador Eduardo Leite (PMDB) e o prefeito Sebastião Melo (MDB). Todos usaram máscaras de proteção e procuraram respeitar o distanciamento social.
“Queremos vacina no braço, comida no prato e auxílio emergencial de R$ 600. Somos contra a reforma administrativa que visa entregar os serviços públicos para a iniciativa privada. Somos também contra as privatizações, como aqui no Rio Grande do Sul, onde o governador mentiu para a população que não iria vender a Corsan e o Banrisul e agora quer desesperadamente entregar essas duas empresas, a Procergs e o que resta da CEEE”, afirmou o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.
Ao amanhecer, os dirigentes sindicais abriram faixas em passarelas e viadutos da capital gaúcha, com dizeres como “Vacina já para todos”, “em defesa da vida”, “auxílio emergencial”, “Governador, pare de destruir os serviços públicos”, “Contra as privatizações”, “Serviço público salva vidas, privatização mata” e “Fora Bolsonaro genocida”.
Ao final do ato, as centrais convocaram trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e população em geral a participar da mobilização nacional pelo Fora Bolsonado, a ser realizada no próximo sábado (29). Em Porto Alegre, haverá um ato seguido de caminhada, após concentração às 15h, em frente à Prefeitura.