A CUT-RS e as centrais sindicais no Rio Grande do Sul realizam nesta quarta-feira, 7 de abril, uma série de manifestações para marcar o Dia Mundial da Saúde, cobrando dos governos vacina já para todos e todas, quebra de patentes, emprego e auxílio emergencial de R$ 600, além de reforçar a luta pelo Fora Bolsonaro.
Usando máscaras e respeitando o distanciamento sanitário, a mobilização na Capital começará logo após o amanhecer, às 7h, com a exibição de faixas, cartazes e banners em viadutos e passarelas de várias ruas, avenidas e rodovias.
Às 9h30, será realizado um ato simbólico em frente à Prefeitura de Porto Alegre, com cruzes e um caixão para simbolizar os mais de 300 mil brasileiros e brasileiras que morreram na pandemia e protestar contra o descaso das autoridades diante do colapso da saúde. No RS já são mais de 20 mil vidas perdidas. Depois, os participantes seguirão em marcha fúnebre até a Praça da Matriz, onde ocorrerá um ato em frente ao Palácio Piratini.
Haverá também manifestações em várias cidades do interior gaúcho, que estão sendo organizadas pelas centrais e movimentos sociais.
Exigimos uma política em defesa da vida
Para o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, a passagem do Dia Mundial da Saúde é oportuna para exigir uma política em defesa da vida dos governos municipais, estaduais e federal. “Além da Covid-19, estamos sendo vítimas da política genocida de Bolsonaro, o que explica o ritmo lento da vacinação, a ausência de testagem em massa, a falta de leitos de UTI e o caos na saúde”, afirma.
“Temos que nos reinventar para levantar a nossa voz em meio à pandemia para denunciar que milhares de famílias continuarão perdendo seus entes queridos por culpa da irresponsabilidade dos governos Bolsonaro, Eduardo Leite e Sebastião Melo, que não garantem vacinas para todos e todas, nem quebra de patentes, emprego e auxílio emergencial de R$ 600”, destaca Amarildo.
Para o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT-RS, Alfredo Gonçalves, é essencial garantir vacinação em massa. “Não podemos ficar indiferentes diante do adoecimento e a morte da população. Temos ciência e recursos disponíveis para implementar políticas públicas de proteção à vida de todas as pessoas”, enfatiza.
Quebra de patentes é essencial
A luta pela quebra de patentes é fundamental. “Não existe vacina no mercado para todo mundo. Não é só o Brasil que enfrenta problemas em relação a isso. O que o governo federal devia ter feito era o planejamento visando a imunização da população”, aponta a secretária nacional da Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida da Silva, que participou na terça-feira (30), da reunião virtual do Coletivo Estadual de Saúde da CUT-RS.
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