Nov 25, 2024

CUT-RS planta árvores no 26º Grito dos Excluídos e homenageia vidas perdidas na pandemia

 

O céu encoberto, que ameaçava chuva a qualquer momento, não foi empecilho. Em ato simbólico, realizado na manhã desta segunda-feira, 7 de setembro, dia da independência do Brasil, a CUT-RS, federações e sindicatos, em conjunto com o MST e movimentos sociais, plantaram mudas árvores no Parque Pedro Antônio Maria, em São Leopoldo, na Grande Porto Alegre, com o apoio da Prefeitura Municipal, simbolizando as vidas perdidas na pandemia do coronavírus no Rio Grande do Sul.

A atividade foi um gesto concreto em defesa da vida e integrou o 26º Grito dos Excluídos, que este ano tem como lema "Vida em Primeiro Lugar. Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação”. Essa mobilização é promovida anualmente desde 1995, sempre na Semana da Pátria, pelas pastorais sociais da CNBB, com apoio de entidades sindicais e movimentos sociais.

Houve protestos contra as políticas do do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), sobretudo a destruição do meio ambiente, os ataques aos direitos dos trabalhadores, a política genocida diante da pandemia, a reforma administrativa para destruir os serviços públicos e a privatização de empresas estatais.

Também ocorreram manifestações e plantio de mudas em várias cidades gaúchas.

Em defesa da soberania nacional, gritamos Fora Bolsonaro

“Hoje é um dia especial para todos nós que lutamos por direitos e por democracia em um tempo de genocídio por parte dos governantes, especialmente do presidente da República que expõe o povo brasileiro à própria sorte. Não temos testagem para a população, carecemos de cuidados para as pequenas e médias empresas, que amargam prejuízos por conta da pandemia”, afirmou o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Segundo ele, “há uma escalada de retirada de direitos e de entrega do patrimônio púbico para os interesses do grande capital, seja através de reformas ou da venda de estatais”, denunciou Amarildo ao fazer o plantio da primeira muda de Tibouchina granulosa, nome científico da árvore popularmente conhecida como Quaresmeira.

“Se eles destroem a natureza, nós defendemos a vida. Enquanto eles retiram direitos, nós defendemos a democracia. Enquanto eles demonstram descaso para com os mortos pela covid-19, nós plantamos árvores. E em defesa da soberania nacional, gritamos Fora Bolsonaro”, destacou Amarildo.

 

 

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