O Sindipetro-RS convoca os petroleiros e petroleiras do Rio Grande do Sul para participar da assembleia virtual nos dias 17 e 19 de agosto, às 18h. A partir da decisão do Conselho Deliberativo da FUP, o indicativo é de rejeição da contraproposta apresentada pela gestão do Sistema Petrobrás na última mesa e também o pleito de prorrogação do atual ACT, até o fim do estado de calamidade pública causado pela pandemia e até a celebração do novo ACT.
As assembleias acontecerão por meio da plataforma Zoom. Para ser habilitado a participar da votação, é necessário fazer uma prévia da inscrição através deste link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScNgb-QlriSeUCivJqVi-W37HxMLmcSaBoFEF2Y9p9v7V29GA/viewform?usp=sf_link
A contraproposta apresentada pela gestão do Sistema Petrobrás é inadmissível em todos os sentidos. Além de afrontar os trabalhadores, propondo 0% de reajuste salarial, enquanto a diretoria se autoconcedeu um aumento escandaloso, a empresa impõe perdas ainda maiores à categoria, como a tentativa de inviabilizar a AMS durante a pandemia, no momento em que os trabalhadores e os aposentados mais precisam do plano de saúde.
A gestão da Petrobrás quer entregar a AMS a uma associação privada. Além disso, propõe aumentar o custeio dos petroleiros de 30% para 40%, enquanto o da empresa cai de 70% para 60%. Para o grande risco, os gestores propõem um reajuste médio de 143% para os beneficiários, que pode chegar a 1.422% em alguns casos, penalizando os menores salários e a maiores faixas de idade. Somam-se a isso vários outros ataques e retiradas de direitos.
Principais reivindicações dos petroleiros e petroleiras
> Prorrogação do atual Acordo Coletivo de Trabalho
> Regramento do teletrabalho, com cláusulas protetivas no ACT, com respeito à jornada de trabalho e garantia de que a adesão seja opcional
> ACT por dois anos – 2020-2022
> Regramento das tabelas de turno no ACT, com proteção à jornada de trabalho, relação trabalho x folga e preservação da quinta turma
> Manutenção da AMS como plano autogerido pelo RH;
> Ajustes nas cláusulas que foram objeto de mediação no TST: hora extra na troca de turno, banco de horas, efetivos
> Medidas protetivas para os trabalhadores terceirizados, restabelecimento do fundo garantidor
> Reajuste pelo IPCA (estimativa de 2,3%) e ganho real de 2,2%, correspondente às perdas inflacionárias verificadas entre 1° de setembro de 2016 e 31 de agosto de 2019
> Recomposição dos efetivos
> Condições seguras de trabalho
> Defesa da Petros
> Segurança no emprego