De acordo com o Valor Econômico, a Petrobras deve perder o direito de preferência concedido na exploração do pré-sal. A avaliação é de que esse direito distorce a concorrência e afasta competidores.
O governo também deve reduzir o valor do bônus de assinatura ou diminuir o percentual de partilha do óleo com a União exigido nos campos de Sépia e Atapu, no pré-sal.
A Petrobras informou ainda o início da fase não vinculante de venda de sua participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás (TAG).
A companhia havia vendido 90% de sua participação na companhia do setor de transporte de gás natural em junho de 2019 ao grupo formado por Engie e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec, por R$ 33,5 bilhões.
Além disso, a estatal avançou no processo de venda de sua subsidiária no Uruguai. Ela destacou em comunicado que “a fase não vinculante do projeto está em curso, porém, conforme publicado no teaser, com expectativa de início da fase vinculante nas próximas semanas.”
No sábado, um princípio de incêndio interrompeu temporariamente a produção na plataforma P-76. A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, informou a retomada da operação. A P-76 está instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, considerado um dos mais promissores no Brasil. A unidade possui capacidade instalada de 150 mil barris por dia de petróleo e de 6 milhões de metros cúbicos por dia de compressão de gás natural.
“O incêndio atingiu uma das três bombas de combate a incêndio da plataforma e foi imediatamente controlado pelo grupo de brigadistas. A produção da unidade, temporariamente suspensa, já foi retomada. Não houve feridos, nem qualquer tipo de vazamento”, informou a Petrobras em nota ao Broadcast. A empresa disse ainda que os órgãos competentes foram comunicados e que vai instaurar uma comissão para investigar as causas do incêndio.
Por fim, informa a Reuters, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados convocaram funcionários da Petrobras para uma greve nacional a partir de 1º de fevereiro, em movimento contra demissões na petroleira, informou a entidade em nota nesta sexta-feira. As assembleias para que os petroleiros se posicionem sobre o indicativo de greve serão realizadas entre os dias 20 e 28 de janeiro, apontou a federação.
Fonte: Infomoney