Os sindicatos da FUP concluíram as assembleias que referendaram a proposta da Federação de manutenção das atuais tabelas de turno ininterrupto de revezamento no Sistema Petrobrás e a pactuação delas em um termo aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho.
A proposta já havia sido apresentada pela FUP ao RH da empresa, no dia 21 de novembro, cumprindo a orientação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de retomada das discussões sobre a tabela de turno.
A Petrobrás, no entanto, rompeu o processo de negociação e, de forma unilateral, submeteu aos trabalhadores quatro tabelas de turno para que sejam votadas em um plebiscito sem legitimidade.
Em documento enviado à empresa, a FUP e seus sindicatos se colocam à disposição para pactuar as tabelas de turno conforme orientação do TST.
A gestão da empresa ainda impôs a condição de que a tabela mais votada só seja adotada se houver acordo com os sindicatos. Caso contrário, a tabela adotada será a tabela X ou "3x2 literal".
Durante as assembleias, os sindicatos debateram com a categoria todo o histórico de negociação com a Petrobrás, os detalhes jurídicos, os problemas criados pela gestão da Petrobrás e as soluções propostas pelas representações sindicais.
Foram detalhadas questões como efetivos, horas extras, trocas e saldo negativo de folgas, entre outros temas que a FUP e os sindicatos pautaram no processo de negociação que foi rompido pela gestão da Petrobrás.
As assembleias nas bases da FUP foram realizadas até o dia 15 de dezembro, no mesmo período em que a Petrobrás convocou o plebiscito.
FUP