No dia 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, a CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT -, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, vão anunciar a data da greve geral que paralisará o país contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL). A data indicativa para a paralisação é o dia 14 de junho.
A reforma que Bolsonaro diz que quer fazer para combater privilégios praticamente acaba com o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores, e atinge em especial os rurais e os mais pobres. Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 006/2019, além da obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, o valor das aposentadorias será drasticamente rebaixado. Para ter acesso ao benefício integral, os trabalhadores e trabalhadoras terão de contribuir por, pelo menos, 40 anos.
1º de maio em todo Brasil
Os atos do 1º de maio que anunciarão aos trabalhadores e trabalhadoras a agenda de luta contra o fim da aposentadoria ocorrerão em todo o Brasil. Em São Paulo, será no Vale do Anhangabaú, a partir das 10h. O ato político será realizado em três blocos durante o período da manhã, com o anúncio oficial da greve por volta das 13h, seguido de apresentações culturais.
Entre as atrações musicais, já confirmaram presença Ludmilla, Leci Brandão, Marília Cecília e Rodolfo, Roberta Miranda, Felipe Araújo, Guilherme e Santiago, Yasmin Santos, Toninho Geraes, Dj Evelyn Cristina e Mistura Popular.
É a primeira vez na história que as centrais sindicais brasileiras se unem em um ato unificado de 1º de maio, especialmente para lutar em defesa do direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.
Para o secretário-geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, essa unidade é fundamental para barrar a reforma da Previdência e, por isso, “é importante a realização de grandes atos do 1º de maio no Brasil inteiro”.
“Estamos construindo a greve geral e a realização de atos unitários em diversas cidades neste 1º de maio é mais uma demonstração de unidade, que será decisiva para barrar os retrocessos contra a classe trabalhadora, em especial a reforma da Previdência”, diz Sérgio.
15 de maio, Dia Nacional de Luta
Ainda como parte da agenda de luta, as centrais sindicais já aprovaram a convocação de um Dia Nacional de Luta no dia 15 de maio, quando terá início a greve geral dos professores e professoras.
“Será uma paralisação importante para a construção da greve geral da classe trabalhadora brasileira”, afirma o secretário-geral da CUT.
Rio Grande do Sul
Porto Alegre
13h às 14h – Plenária da CUT-RS, no auditório da Fetrafi-RS
14h – Concentração na Rótula das Cuias
15h – Caminhada na Orla do Guaíba
16h – Ato na Rótula do Gasômetro
Caxias do Sul
14h – Ato nos Pavilhões da Festa da Uva
Bagé
15h30– Ato na Praça da Estação
Erechim
10h – Concentração no Bairro Atlântico
Passo Fundo
14h às 17h – Ato no Parque da Gare
Pelotas
14h às 18h – Ato com mateada e atividades artísticas na Praça Dom Antônio Zattera
Santa Maria
10h às 17h – Atividades com ato ecumênico, almoço coletivo, apresentações culturais, mateada, lançamento do Comitê Regional contra a Reforma da Previdência e ato público no Alto da Boa Vista, no bairro Santa Marta.
Ijuí
14h – Concentração seguida de ato na Praça Central
Santa Cruz do Sul
14h às 17h – Ato na Praça Getúlio Vargas
Santa Rosa
15h – "Mateada em Defesa da Previdência", no Tape Porã.
Rio Grande
9h – ato em memória dos trabalhadores da Linha do Parque, no Monumento Angelina Gonçalves (Av. Presidente Vargas – em frente às capelas)
15h – Ato unificado contra a reforma da Previdência, no Rincão da Cebola.
Fonte: CUT Nacional