No dia 17 de fevereiro os trabalhadores do EDISP (Sede da Empresa em São Paulo) tomaram conhecimento de que o prédio seria desocupado. Entre os dias 18 e 22, o Sindipetro Unificado e a FUP reuniram os trabalhadores do EDISP para tratar deste tema, aproveitando a presença do representante dos trabalhadores no Conselho de Administração, Danilo Silva. Também foi agendada reunião para o dia 25/02, na Sede da Petrobrás. Ou seja, os dirigentes sindicais já estavam buscando esclarecimentos sobre o futuro dos trabalhadores de São Paulo.
No entanto, no mesmo dia em que os sindicalistas se reuniram com a Petrobrás, o Gerente Executivo de Gestão de Pessoas esteve no EDISP comunicando oficialmente aos trabalhadores que a Petrobrás fará a desocupação do referido prédio com ameaças de demissão de funcionários, alegando a saída da Petrobrás do Refino e do mercado de distribuição de combustíveis.
Após questionamentos do movimento sindical e do representante dos trabalhadores no Conselho de Administração, o Presidente Castelo Branco, fez um pronunciamento no qual comunica que realmente está em estudo a desmobilização do edifício Sede de São Paulo por questões de custos, mas afirma que não haverá demissão de funcionários.
Diante destes acontecimentos, o Sindipetro-RS repudia o terrorismo psicológico realizado no local de trabalho e faz um alerta para que a categoria permaneça unida e fique atenta às orientações do Sindicato quanto às formas de luta contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e ao desmonte da Petrobrás.
Sindipetro-RS.