No dia 30/10 ocorreu, na REFAP,uma apresentação sobre a AMS e Resolução nº 23. Foi apresentado pela empresa um panorama geral do nosso plano de saúde no que tange a cobertura, funcionamento e o novo Benefício Farmácia. Além disso, foram debatidos problemas locais do plano.

Durante a apresentação, na qual o SINDIPETRO-RS esteve presente, foram bastante debatidos os problemas que ocorreram nos últimos meses, principalmente com a dificuldade nos atendimentos eletivos e descredenciamentos de hospitais e cooperativas médicas. Os sindicatos já haviam denunciado que com o PIDV, da forma descontrolada que ocorreu, as atividades da companhia seriam afetadas e a AMS foi um dos setores que mais sofreu com a falta de pessoal.

Um ponto muito reclamado pelos usuários do  plano é sobre a cobertura de anestesia. Foi explicado que não há, na AMS, anestesistas credenciados no Rio Grande do Sul por uma questão de mercado, fenômeno que está se expandindo para outras especialidades e outros estados. No entanto, a orientação é que os beneficiários usem o recurso Garantia de Atendimento para conseguir reembolso total da anestesia ou para que a AMS pague diretamente ao médico, dependendo de prazos. A garantia de atendimento deve ser solicitada no Botão de Serviços - função Fale Conosco. O acesso ao Botão de Serviços pode ser feito por todos os beneficiários pelo site: https://servicos.petrobras.com.br/

Os pedidos de reembolso que não seguirem essa metodologia serão classificados como Livre Escolha e serão reembolsados conforme a tabela da AMS.

Além disso, foi pedido que, através do Fale Conosco, os usuários comuniquem os casos de irregularidades no atendimento por parte dos credenciados, como cobrança por fora ou não atendimento pelo plano, mesmo estando oficialmente credenciados. Na prática, quando o beneficiário vai para atendimento, é informado que este se descredenciou, cobrando a consulta particular. Nestes casos a AMS não faz o reembolso, na modalidade livre escolha,  pois o profissional permanece no seu cadastro como credenciado.

Os beneficiários da AMS devem usar ao máximo os recursos internos como o Fale Conosco, Ouvidoria e pedir auxílio ao Sindicato para resolver as questões que envolvem o plano. Os sindicatos e a Federação têm denunciado e cobrado, constantemente, da Petrobrás, que faça com que o plano atenda satisfatoriamente. No entanto, a AMS  plano é bastante completo, com uma cobertura que não é oferecida por nenhum plano de mercado, por isso as representações dos trabalhadores defendem fortemente a manutenção e o bom funcionamento do mesmo.

 Nesse sentido, os sindicatos têm atuado também para barrar a Resolução nº 23, que foi editada em janeiro de 2018 com o objetivo de acabar com os planos de saúde de autogestão.

 Devido ao ACT, que tem vigência até agosto de 2019, essa Resolução não nos impacta de imediato. Mas, juntamente com outras representações, estamos buscando a derrubada dessa Resolução.