Na noite da última quinta-feira (25), o diretor da FUP e do Sindipetro Bahia, Leonardo Urpia, foi vítima da violência por motivos políticos de apoiadores do candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL). Urpia conversava com eleitores e distribuía panfletos em praça do bairro de Imbuí, em Salvador. Ele estava com estudantes e militantes de organizações populares, quando um homem começou a ameaçar o grupo. O agressor arrancou o cinto de sua calça e partiu para cima de dois jovens. Na tentativa de conter o cidadão, o petroleiro acabou tornando o alvo do agressor, que o atingiu com chicotadas nas costas, na cabeça, além de cortes na mão e no rosto, provocados pela fivela do cinto. O petroleiro registrou queixa na Central de Flagrantes da Polícia Civil da Bahia. “Não podemos aceitar esta cultura do ódio, da intolerância. Se o agressor estivesse com uma arma, poderia ter ocorrido uma tragédia. Estou assustado com o caminho de ódio que o Brasil está tomando. A dor física e as lesões passam, mas a dor maior é saber que isto é fruto de uma condução irresponsável de um ser público, que está influenciando brasileiros a cometer atos criminosos de intolerância, racismo, agressões físicas, assassinatos”, declarou o petroleiro.