Nov 26, 2024

VII Plenafup: Ato na Petros cobra dados sonegados pela Fundação

 

Dando início as atividades do segundo dia da VII Plenafup, nesta quinta-feira (01), os petroleiros e as petroleiras realizaram nesta manhã um ato em defesa da Petros. A mobilização aconteceu em frente ao prédio da Fundação.

O diretor de aposentado e pensionistas, Cadore, falou sobre a mobilização: "viemos protestar o equacionamento que a Petros e a Petrobrás estão nos impondo, além de tentar negociar a nossa proposta, que é adequada aos nossos bolsos. Mas o medo dessa direção fez eles fecharem as portas da Fundação, fazendo uso de seguranças a paisana.  

De acordo com o representante do RS no Grupo de Trabalho da Petros (GT), Hélio Libório, o ato também teve a finalidade de chamar a atenção dos participantes pela má vontade da direção da Petros em fornecer os dados necessários para o planejamento de proposta alternativa ao equacionamento em vigor: "O GT da Petros é uma iniciativa da FUP e conquista da categoria petroleira, fazendo parte do ACT. O GT tem trabalhado desde de novembro do ano passado, sempre com os números resgatados de demonstrativos e balanços da Petros. mesmo assim o grupo conseguiu formatar uma proposta bastante consistente que já foi apresentada à  Petrobrás e será apresentada aos participantes do Plenafup".

“Este é um ato de repúdio a atual diretoria da Petros. Estão dificultando o trabalho do grupo de trabalho que discute alternativas ao equacionamento do Plano Petros 1. Dificultam o acesso às informações que somente a direção da Fundação detém. Além disso, este ato repudia as demissões de empregados que estão na Fundação há mais de 25 anos e sendo substituídos por outros do mercado financeiro, amigos do rei”, disse Paulo César Martin, diretor da FUP e membro do grupo de trabalho da Petros.

Equacionamento do PP-1

Em setembro de 2017, o Conselho Deliberativo da Petros aprovou o equacionamento do déficit do Plano Petros 1 pelo valor máximo – R$ 22,6 bilhões e corrigido até dezembro de 2017 chega a R$ 27,7 bilhões.

Diante da aprovação das cobranças extras, a FUP e seus sindicatos filiados ingressaram com Ações Civis Públicas ainda no ano passado para barrar cobrança do déficit do Plano Petros 1. A Federação entende que a cobrança pelo teto é abusiva e penaliza participantes e assistidos do plano.

A ação impetrada pelo Sindipetro-RS obteve liminar favorável no mês passado. O Sindicato  orienta os trabalhadores da ativa e aposentados que, caso a Petros desconte a parcela do equacionamento do PP1, neste mês de julho, encaminhem ao Sindicato uma cópia do contracheque para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O Sindipetro tomará as devidas providências junto à Petros, para que ela cumpra a liminar ganha pela assessoria jurídica do entidade.

 

 

 

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