Depois de intensas mobilizações e uma greve de advertência, os petroleiros receberam nesta sexta-feira, 1º de junho, com euforia a notícia da demissão do presidente da Petrobrás, Pedro Parente. A saída do executivo era uma das principais pautas da categoria, que vem denunciando seus desmandos e criticando a sua gestão à frente da Petrobrás desde que ele assumiu, no início do governo golpista do Temer.
“Somada à mobilização dos caminhoneiros, a greve dos petroleiros entre os dias 30 e 31 de maio foi a gota d’água que faltava para Parente cair”, avalia o diretor Dary Beck Filho, do SINDIPETRO-RS, analisando que a situação do executivo ficou insustentável depois das denúncias dos petroleiros sobre as reais razões para o aumento abusivo dos combustíveis e do gás de cozinha.
Para o dirigente, a saída de Parente da estatal mostra que vale a pena lutar e que as denúncias feitas pela categoria sobre o erro da política de reajuste de combustíveis da estatal têm consistência e encontrou eco na sociedade.
“Não vamos aceitar outro Pedro Parente”
Sobre a escolha do novo nome para ocupar a presidência da Petrobrás, Dary informa que a categoria não irá aceitar um novo Pedro Parente. “Vamos continuar e se necessário fortalecer nossa luta. O Parente já foi, agora temos que derrubar essa política de aumento de preços lesiva ao povo e a tentativa de venda de refinarias e terminais proposta por ele. Não vamos aceitar outro nome do tal "mercado" na Petrobrás. A empresa tem que retomar seu caminho de indutora do desenvolvimento do Brasil, gerando emprego, renda e garantindo a soberania da Nação”.
Para os petroleiros, a luta continua até que sejam revistas todas as iniciativas que já foram sinalizadas e levadas a termo por Pedro Parente.
Pela Redução do Preço do Gás de Cozinha, Diesel e Gasolina
Contra a privatização da Petrobrás.
A luta continua!