Os golpistas do banco Santander obrigam os trabalhadores a assinar termo de concordância em relação a compensação de horas extras. Mais um ataque aos direitos dos trabalhadores para aumentar ainda mais a exploração em benefício de um punhado de parasitas.
Passando por cima da Constituição Federal, que determina que o acordo de compensação de horas só pode ser através de acordo ou convenção coletiva com a participação das organizações dos trabalhadores, ou seja, dos sindicatos, a direção do banco espanhol, Santander determinou, através de coação dos seus funcionários, que as horas extras passarão a ser compensadas – não mais em até 30 dias – e caso não fosse possível compensar neste período o banco fica obrigado a pagar com acréscimo de 50% da hora normal com reflexo nas demais verbas salariais – até seis meses com a possibilidade de fracionamento em até três períodos, desde que nenhum deles seja menor que cinco dias.
Essa medida dos golpistas do Santander está baseada na “reforma” trabalhista aprovada pela direita golpista no reacionário Congrasso Nacional que liquidou com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) conquistado pelos trabalhadores através de quase um século de lutas.
Esse ataque do Santander aos trabalhadores é mais uma evidência do porquê que os banqueiros nacionais e internacionais apoiaram e financiaram o processo de golpe de Estado no País: liquidar com os direitos e conquistas dos trabalhadores para implantar uma política de terra arrasada para aumentar ainda mais os seus lucros.
Campanha Financeira 3
Lembrando que o lucro líquido do Santander nos nove primeiros meses de 2017 foi de R$ 7,2 bilhões, a maior fonte de lucros do banco em todo o mundo.
Fonte: Causa Operária