Nov 27, 2024

TCU não está convencido de idoneidade do acordo da Petrobras com os EUA e pode inviabilizá-lo

 

O acordo de US$ 2,95 bilhões fechado pela Petrobras dias atrás com investidores americanos, que a processava por perdas relacionadas à Lava-Jato, e entusiasticamente comemorado pela estatal, pode sofrer um revés nos próximos dias.
Há ministros do TCU considerando que houve açodamento e estudam uma reação.

O tribunal não tem o poder de anular o acordo. Mas pode tomar medidas cautelares que impeçam os dirigentes da Petrobras de assinarem o que foi acordado pelos advogados da estatal — inviabilizando, assim, sua concretização.

Preocupado com o TCU, Pedro Parente telefonou para os ministros da Corte já na quinta-feira, dia em que o acordo foi anunciado, para justificar sua importância para a empresa.

Para alguns, disse que era necessário acabar logo com o processo, inclusive porque eram escassas as chances de vitória da Petrobras nas Cortes superiores dos EUA.

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