O acordo de US$ 2,95 bilhões fechado pela Petrobras dias atrás com investidores americanos, que a processava por perdas relacionadas à Lava-Jato, e entusiasticamente comemorado pela estatal, pode sofrer um revés nos próximos dias.
Há ministros do TCU considerando que houve açodamento e estudam uma reação.
O tribunal não tem o poder de anular o acordo. Mas pode tomar medidas cautelares que impeçam os dirigentes da Petrobras de assinarem o que foi acordado pelos advogados da estatal — inviabilizando, assim, sua concretização.
Preocupado com o TCU, Pedro Parente telefonou para os ministros da Corte já na quinta-feira, dia em que o acordo foi anunciado, para justificar sua importância para a empresa.
Para alguns, disse que era necessário acabar logo com o processo, inclusive porque eram escassas as chances de vitória da Petrobras nas Cortes superiores dos EUA.