Começam hoje, às 23h45, com os trabalhadores e trabalhadoras da Refap, as assembleias para analisar a última proposta apresentada pela empresa, no dia 11 de novembro. O indicativo é de: Em caso de qualquer redução de direitos, como descritos e consagrados pelo ACT 2015/2017, fica pré-aprovada a greve por tempo indeterminado, com data de início a ser definida pela FUP; e que a conclusão dos ACT deverá se dar para a Petrobrás e todas as subsidiárias incluída a Araucária Nitrogenados S/A, com renovação e validade por 2 anos, contemplando também o termo aditivo, com salvaguardas à Lei 13.467/17 e suas modificações. Na terça-feira, a votação será no TENIT, às 7h30min. O calendário completo está abaixo.
Tirar dos trabalhadores para dar ao capital
O que os gestores da Petrobrás estão fazendo é tirar dos trabalhadores para dar ao sistema financeiro, além de abrir caminho para a privatização. Apenas a mudança na remuneração das horas extras significará R$ 337 milhões a mais de “economia” para a empresa. Os cortes propostos reduzirão a folha de pagamento em pelo menos R$ 800 milhões, "além dos cerca de R$ 4 bilhões que os gestores já economizaram desde 2015 cortando 'custos' com trabalhadores".