Em reunião com a gestão da Refap no dia 9 de outubro, o Sindicato levantou diversos problemas que vêm sendo enfrentado pelos trabalhadores no dia a dia, como questões relacionadas a transporte, a limpeza, entre outros, muitos com impactos importantes na segurança.
Apesar de conhecer bem estes problemas, até porque já foram denunciados pelo Sindicato, que também orientou os trabalhadores a usarem a chave RFAG, a gestão da Refap opta pela omissão, não respondendo claramente a muitos dos questionamentos do Sindicato e tratando outros apenas com a justificativa do “cumprimento de diretrizes legais e corporativas”.
Fizemos questionamentos quanto à qualidade dos produtos que a empresa de limpeza está utilizando, quanto à falta de recursos, tais como transporte interno dos funcionários e a redução da mão de obra, que tem gerado reclamações de sobrecarga de trabalho, serviços aos domingos e estresse.
C I P A –
Com relação à representatividade da CIPA, um dos pontos colocado pelo Sindicato, a gestão não deu não deu qualquer resposta objetiva. O Sindicato vem cobrando a participação dos suplentes eleitos pelos trabalhadores nas reuniões, uma vez que, para garantir a atuação da CIPA, há necessidade da participação dos suplentes, além dos representantes indicados pela empresa, que tem maior frequência nas reuniões, com isso a participação fica muito desigual, mas a empresa se limitou a dizer que a preocupação com segurança deve ser de todos e que “cumpre diretrizes”.
TRANSPORTE DE TURNO –
Continua sendo levado ao conhecimento do Sindicato que a situação de insegurança com as Vans continuam. No entanto, a empresa diz que “as situações inseguras já haviam sido encaminhadas e tratadas” e que estão sendo reforçadas as inspeções nos veículos.
TRANSPORTE DE TÁXI - Quanto ao transporte de táxi, também foram relatados problemas de insegurança, com veículos em péssimas condições, atrasos e não cumprimento de interstício decorrente desses atrasos. Mas, para a empresa, “não há falta de cumprimento interstício por atraso de táxi”, os desvios são tratados pela fiscalização e orienta a que qualquer desvio de segurança seja imediatamente registrado ao transporte (chave RFAB).
SERVIÇOS DE LIMPEZA – O Sindicato denunciou problemas com a qualidade dos serviços de limpeza, CCLs ficando muito sujas devido pouco tempo de permanência nos locais, baixa qualidade dos materiais de higiene, sabão que não remove sujeira da área, demora na reposição, entre outros. Neste caso, a opção da empresa foi de “culpar o/a tra-balhador/a”, colocando que as sanções cabíveis são aplicadas à empresa prestadora de serviços.
O&M – Sobre treinamentos em turno, a empresa se limitou a dizer que “está verificando se tem como reduzir alguns dos horários de treinamento em turno, mas que para cumprir a matriz, é impossível não realizar treinamentos em turno”. Com isso, conforme denunciou o Sindicato, muitas áreas ficam com o número bem abaixo do que é considerada uma condição segura.
O Sindipetro-RS reitera sua preocupação com a falta de soluções concretas e efetivas para estas questões, que têm se mantido, e espera que a gestão da empresa olhe com mais seriedade as referidas situações, principalmente as que impactam na saúde e na segurança dos trabalhadores.