Nov 27, 2024

Setembro Amarelo: é necessário falar sobre suicídio

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Três gaúchos morrem a cada dia de uma doença invisível, ainda um tabu na sociedade: o suicídio. A cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida, o que representa mais 800 mil pessoas por ano no mundo. E para cada caso fatal, há pelo menos outras 20 tentativas fracassadas. Segundo os dados do Ministério da Saúde, no Brasil houve um aumento de 12% da taxa de suicídio nos últimos quatro anos, e a região Sul concentra o maior número desse casos. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Entre os jovens esse número é ainda mais alarmante: segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) tirar a própria vida já é a segunda principal causa de morte em todo mundo para pessoas de 15 a 29 anos de idade, ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito, ainda que, estatisticamente, pessoas com mais de 70 anos sejam mais propensas a cometer esse ato.

A vergonha, o desconhecimento e o desinteresse das vítimas e de seus familiares e amigos em tratar o problema são catalisadores que precisam ser combatidos. E é aí que entra o "Setembro Amarelo". Uma campanha de prevenção ao suicídio, que começou em 2015, e tem o objetivo de fazer o brasileiro refletir sobre esse assunto. O movimento acontece durante todo o mês de setembro no mundo todo e esse período foi escolhido porque o dia 10 de setembro é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. O principal objetivo do Setembro Amarelo é quebrar o tabu que existe envolvendo o suicídio. Doenças graves, como o câncer e a AIDS, já passaram por períodos nebulosos e foram combatidas através do conhecimento. Quebrar tabus não é fácil, mas é preciso esclarecer, conscientizar e estimular a prevenção para reverter situações críticas como as que nós estamos vivendo.

 

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