Nesta terça-feira, 12, a FUP e seus sindicatos realizam em Curitiba um seminário nacional para discutir estratégias de enfrentamento à redução dos efetivos no Sistema Petrobrás. O evento faz parte do plano de lutas aprovado no XVII Confup e conta com a participação de petroleiros de vários estados. O desmonte dos efetivos da empresa faz parte do processo de privatização e foi ampliado com a saída em massa dos petroleiros que aderiram aos últimos PIDVs, sem que houvesse reposição dos postos de trabalho. A situação se agravou com o estudo de Organização e Métodos de Trabalho (O&M), que está sendo implantado nas refinarias, sem qualquer debate com os sindicatos ou sequer análises de risco.
O objetivo do seminário é debater os impactos da redução dos efetivos e as ações sindicais e jurídicas para se contrapor a esse desmonte, que está transformando as refinarias em fábricas de acidentes, pavimentando o caminho para a privatização das unidades. A médica Leda Leal, pesquisadora aposentada da Fundacentro, que tem uma vasta experiência em processos de produção e segurança do trabalho na indústria de petróleo, criticou duramente o estudo da Petrobrás. “Esse método está errado, do ponto de vista técnico e acadêmico. Qualquer proposta para efetivos tem que passar obrigatoriamente pela conversa com o trabalhador. Essa é uma questão que está no centro da organização do trabalho de uma empresa. Definir quem faz o quê”, afirmou.
O técnico do Dieese e assessor da FUP, Cloviomar Cararine, fez uma exposição sobre as mudanças no setor refino e os impactos para o país e os trabalhadores. Ele destacou que o próprio Plano de Negócios e Gestão da Petrobrás para o período 2017-2021 anuncia a estratégia da atual diretoria de reduzir a participação da empresa no setor de refino, o que já vem ocorrendo. Na contramão dos principais produtores de petróleo, o Brasil vem diminuindo drasticamente o refino e aumentando as importações de derivados. Apesar do país ter o oitavo maior parque de refino do mundo e o quinto maior mercado, a gestão da Petrobrás reduziu a carga de produção das refinarias, que estão atuando com 72% de sua capacidade, beneficiando as importadoras de combustíveis.
O objetivo do seminário é debater os impactos da redução dos efetivos e as ações sindicais e jurídicas para se contrapor a esse desmonte, que está transformando as refinarias em fábricas de acidentes, pavimentando o caminho para a privatização das unidades. A médica Leda Leal, pesquisadora aposentada da Fundacentro, que tem uma vasta experiência em processos de produção e segurança do trabalho na indústria de petróleo, criticou duramente o estudo da Petrobrás. “Esse método está errado, do ponto de vista técnico e acadêmico. Qualquer proposta para efetivos tem que passar obrigatoriamente pela conversa com o trabalhador. Essa é uma questão que está no centro da organização do trabalho de uma empresa. Definir quem faz o quê”, afirmou.
O técnico do Dieese e assessor da FUP, Cloviomar Cararine, fez uma exposição sobre as mudanças no setor refino e os impactos para o país e os trabalhadores. Ele destacou que o próprio Plano de Negócios e Gestão da Petrobrás para o período 2017-2021 anuncia a estratégia da atual diretoria de reduzir a participação da empresa no setor de refino, o que já vem ocorrendo. Na contramão dos principais produtores de petróleo, o Brasil vem diminuindo drasticamente o refino e aumentando as importações de derivados. Apesar do país ter o oitavo maior parque de refino do mundo e o quinto maior mercado, a gestão da Petrobrás reduziu a carga de produção das refinarias, que estão atuando com 72% de sua capacidade, beneficiando as importadoras de combustíveis.
O seminário prossegue na parte da tarde, com as assessorias jurídicas, as direções sindicais e os trabalhadores debatendo ações para enfrentar esse desmonte, que está diretamente associado à redução de efetivos.
FUP