Nov 25, 2024

Marcha Mundial das Mulheres divulga agenda de luta para setembro

 

Setembro
 
7 de setembro - Grito dos/das excluídas:  
tradicional  manifestação popular que ocorre desde 1995 no dia 7 de setembro em todo o país, que terá este ano como tema Por direitos e democracia, a luta é todo dia. As marchantes estarão nas ruas para denunciar os desmontes do Estado, denunciar as exclusões, retrocessos, criminalização e violência a que estamos submetidas pelo patriarcado machista, racista e lesbofóbico e também pelo capitalismo.
 Convidamos a todas as mulheres que estiverem em Porto Alegre e da Região Metropolitana para  se mobilizar para que a MMM tenha uma boa participação. Roteiro do ato: 9:00 - Concentração no monumento das "Cuias" (Parque da Harmonia), depois seguirá caminhada até o "Riacho Ipiranga"; retorna até o monumento das "Cuias", passa em frente ao Acampamento Farroupilha e seguirá até a Praça em frente à Usina do Gasômetro. A caminhada estará organizada em blocos temáticos.
Depois das caminhadas haverá um almoço coletivo e a tarde: saraus, poesias, rodas de conversas. A MMM irá conduzir uma oficina sobre a Violência contra as Mulheres, puxada pela companheira Cintia Colares.
Vistam suas camisetas e levem cartazes com frases de protesto. Quem tiver, leve suas bandeiras.
Haverá uma COLETIVA DE IMPRENSA, dia 05/09, ás 10:30, na Igreja Nossa Senhora das Dores, na Rua dos Andradas, 587, no centro histórico de Porto Alegre.
 
12 de setembro – às 12H
MANIFESTAÇÃO PELO DIREITO À PRESERVAÇÃO DA INFÃNCIA E DO VÍNCULO MATERNO
 
Um movimento que começou na Espanha e, agora, alcança a 12 países. O ato é chamado por grupos de mães (aqui no Brasil, Mães Que Lutam e mães que clamam por justiça) que perderam ou correm o risco de perder a guarda de seus filhos, por ter denunciado abuso, violência física e/ou psicológica. O ato será também um protesto contra o projeto de lei misógino que criminaliza a vitima de estupro, que não comprovar o crime, com prisão.  Esta lei também poderá entrar na lei de Alienação Parental, punindo as mães que não comprovarem as agressões contra os filhos, com perda da guarda, perda do direito de ver o filho e prisão.  Podendo ainda ter que pagar uma indenização ao genitor.
 
Não temos dúvidas de que esta lei (Lei de Alienação Parental) está sendo usado (e foi construída exatamente com este propósito), com uma visão misógina e machista, sendo apenas mais um instrumento de violação dos direitos de mulheres e de crianças - para passar por cima do ECA e da Lei Maria da Penha.
 
"Eu não sou livre enquanto outras mulheres forem prisioneiras, mesmo que suas correntes sejam muito diferentes das minhas" - Audre Lorde

12 de setembro:  3º módulo da Jornada Feminista do Semapi com a MMM
Hora: das 18:30 às 22h
Haverá a exibição de um vídeo da MMM sobre a organização das mulheres nas ruas.
 
Mediadora: Regina Brunet – Kizomba, Diretora de Mulheres da UEE Livre, DCE da UFRGS e da Marcha Mundial das Mulheres
 
1)  O Feminismo e a resistência das mulheres - campos do feminismo, os movimentos sociais e populares.
Facilitadora: Aline Cunha – Feminista, Professora da Faculdade de Educação da UFRGS
 
2) O feminismo como um projeto político de fortalecimento das mulheres na luta contra os retrocessos - as reformas e o avanço do conservadorismo.
Facilitadora: Antônia Mara Vieira Loguercio – juíza do trabalho aposentada e integrante  do Opinio Iuris Instituto de Pesquisas Jurídicas.
 
3)  Ações de resistência para a autonomia plena das mulheres: Social e politica, econômica e autonomia  do próprio corpo
Facilitadora: Maria Fernanda Gerunto Salaberry  - designer, feminista, participou da organização da Marcha das Vadias e do Coletivo de Mulheres da UFRGS.
 


Fonte: MMM

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