O XVII Congresso Nacional da FUP foi concluído neste domingo, 06, com a aprovação de um vasto plano de lutas para barrar a privatização do Sistema Petrobrás e a retirada de direitos. Os delegados elegeram a nova diretoria da FUP para o triênio 2017/2020, mantendo na coordenação José Maria Rangel.
A chapa eleita foi construída unitariamente pelas forças politicas que integram a Federação, com representações de todas as bases e renovação de 47% da Executiva e 53% da Suplência. Essa é também a diretoria com maior representação feminina da história da organização sindical petroleira. Oito mulheres estão na direção da FUP: três na executiva da FUP, três na suplência e duas no Conselho Fiscal.
Unidade
Com o tema “Privatizar faz Mal ao BRasil”, o XVII CONFUP reuniu em Salvador cerca de 400 petroleiros e petroleiras de vários estados do país e debateu profundamente o desmonte do Estado, dos direitos e das conquistas sociais. As lideranças políticas e dos movimentos sociais que participaram do Congresso, assim como especialistas e acadêmicos que discutiram os impactos das reformas trabalhista e previdenciária, bem como a desregulamentação do setor de óleo e gás, apontaram que só com unidade a classe trabalhadora conseguirá enfrentar e reverter os retrocessos impostos pelo golpe.
Nenhum direito a menos
O XVII Confup aprovou que a principal luta dos petroleiros continua sendo barrar a privatização do Sistema Petrobrás para que a empresa volte a cumprir o seu papel de indutora do desenvolvimento nacional. Essa luta está diretamente associada à preservação dos postos de trabalho e do Atual Acordo Coletivo. As reformas impostas pelo golpe, a terceirização de atividades fim e a desnacionalização dos ativos da Petrobrás impactam profundamente as condições de trabalho dos petroleiros. “Nesta atual conjuntura, salário deixou de ser o principal ponto de pauta das campanhas reivindicatórias”, alertou o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz, em sua palestra sobre os impactos da reforma trabalhista.
A pauta de reivindicações que os trabalhadores aprovaram no Confup é a manutenção do atual Acordo Coletivo de Trabalho e reajuste salarial com reposição integral da inflação do período pelo ICV/Dieese e ganho real.
Executiva
José Maria Rangel (Sindipetro-NF)
Cibele Vieira (Sindipetro Unificado/SP)
Tadeu Porto (Sindipetro-NF)
Arthur Bob Ragusa (Sindipetro Unificado-SP)
Gerson Castellano (Sindiquímica-PR)
Alexandre Finamori (Sindipetro-MG)
Rosângela Maria (Sindipetro-BA)
Fátima Viana (Sindipetro-RN)
Alexandro Guilherme Jorge (Sindipetro-PR/SC)
Fernando Maia (Sindipetro-RS)
Simão Zanardi Filho (Sindipetro Duque de Caxias)
Eneias Zanelato (Sindipetro-ES)
Paulo Cesar Martin (Sindipetro-BA)
Leonardo Urpia (Sindipetro-BA)
Daniel Samarate (Oposição Sindipetro-PA)
Suplência
Sérgio Borges (Sindipetro-NF)
Rafael Crespo (Sindipetro-NF)
Miriam Cabreira (Siindipetro-RS)
Anacélie Azevedo (Sindipetro-PR/SC)
José Genivaldo Silva (Oposição Sindipetro-LP)
João Antônio de Moraes (Sindipetro Unificado-SP)
Paulo Cardoso (Sindipetro Duque de Caxias)
Anselmo Braga (Sindipetro-MG)
Davidson Lomba (Sindipetro-ES)
Priscila Patrício (Sindipetro-ES)
Deyvid Bacelar (Sindipetro-BA)
Emanuel Menezes (Sindipetro-CE/PI)
Divanilton Pereira (Sindipetro-RN)
Acácio Carneiro (Sindipetro-AM)
Paulo Neves (Oposição Sindipetro-PA)
Conselho Fiscal (Titulares)
Jailson Melo Moraes (Sindipetro-RN)
Lucas Costa de Almeida (Sindipetro-BA)
Luiz Antônio Louremzon (Sindipetro-PE/PB)
Conselho Fiscal (Suplentes)
Andressa Donadio Delbons (Sindipetro Caxias)
Rosana do Carmo Novacowiski (Sindiquímica-PR)
Vitor Luiz Silva Carvalho (Sindipetro-NF)