Na madrugada dessa quinta-feira, 03, as delegações de todos os estados que estão participando do XVII ConFUP, particparam de um grande ato na Refinaria Landulpho Alves (Rlam), em Mataripe,Bahia. Cerca de dois mil trablahadores paralisaram suas atividades por três horas. A manigestação denunciou a manifestação denunciou a privatização em curso no Sistema Petrobrás, afetando todo o povo brasileiro. O ato teve a participação de dirigentes da FUP e de todos os sindicatos filiados, além da CUT, CTB e movimentos sociais, como o MAB, MPA, Levante da Juventude, Marcha Mundial das Mulheres, entre outros.
A diretora do Sindipetro-RS, Miriam Cabreira, manifestou a indignação da categoria: "a empresa vem sendo desmontada pelos golpistas que querem entregar todas a nossas riquezas, o petróleo, a água, o minério, para as multinacionais, para elas serem as gestoras, e não nós. Por isso estamos aqui na RLAM, a refinaria mais antiga da Petrobrás, uma das primeiras na fila para ser privatizada, a gente ta aqui mostrando a nossa união , a nossa organização para combater essa política nefasta".
Para a companheira Julia Garcia, representante da Marcha Mundial das Mulheres lembrou a importância do esclarecimento à sociedade:" existe uma conjuntura por trás da privatização da Petrobrás e os problemas que isso vai trazer para toda a população. Precisamos resgatar o projeto de desenvolvimento nacional, o que só será possível com “a força mobilizadora de todos os trabalhadores e trabalhadoras". disse ela, ressaltando ainda que a importância da plataforma operária e camponesa de energia como uma ferramenta fundamental de luta na construção de um projeto comum de desenvolvimento nacional que garanta a soberania dos recursos naturais".
O ato foi encerrado com uma marcha ao som do Hino Nacional, onde as delegações de petroleiros do XVII Confup acompanharam os trabalhadores próprios e terceirizados até as catracas de entrada para a refinaria.