Os petroleiros gaúchos continuam com mobilizações em relação à redução de postos de trabalho. Os movimentos são de resistência às tentativas da Petrobrás de reduzir em mais 25% os já insuficientes trabalhadores nos diferentes setores da REFAP.

Depois de paralisações, audiências públicas em câmaras de vereadores, os trabalhadores agora estão realizando o movimento “rendição controlada” como forma de protesto.

Nesta segunda, dia 17, será entregue ao Ministério Público do Trabalho-MPT a nossa contestação ao método, apresentado pela Petrobrás, que foi usado para determinar o número de postos de trabalho em cada setor operacional, da Refap e das demais refinarias da empresa.

É muito importante que todos saibam que, nas nossas avaliações, dos documentos gerados pela empresa, foi essencial a participação de trabalhadores e trabalhadoras na elaboração da nossa contestação, visto que foram muitos os problemas encontrados. Fundamentalmente, o método é totalmente inadequado ao tipo de atividade que é exercida na operação de refinarias de petróleo. Isso fica muito claro na lógica adotada e demonstrada, que foca basicamente na realização de rotinas operacionais, ou seja, no tempo que se utiliza para executar tarefas, quando a atividade operacional é basicamente a de disponibilidade para atuar em situações de instabilidades e emergências.