Nov 27, 2024

Oito dos treze sindicatos da FUP já aprovaram greve na sexta

 

Os trabalhadores do Sistema Petrobrás irão paralisar por 24 horas as atividades nas principais unidades da empresa nesta sexta-feira, 28 de abril. A adesão à greve geral já foi aprovada em oito dos 13 sindicatos da FUP: Unificado do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pernambuco/Paraíba, Bahia, Duque de Caxias e Ceará/Piauí.

No Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul, as assembleias serão concluídas nesta terça-feira, quando também será feita a consulta aos petroquímicos do Paraná. No Norte Fluminense, as assembleias já foram realizadas nas plataformas da Bacia de Campos e serão finalizadas nas bases de terra até quarta-feira. Em todas essas bases, a adesão à greve está sendo aprovada com ampla receptividade.

Assim como os petroleiros, trabalhadores de diversas categorias irão parar suas atividades em resposta à ofensiva golpista que está destruindo o sistema de proteção social e os direitos trabalhistas do povo brasileiro. A greve geral deverá ser fortalecida pela paralisação de um setor chave, que é o dos trabalhadores em transportes coletivos. Em São Paulo, os metroviários, ferroviários e rodoviários da região metropolitana já confirmaram adesão ao movimento. Em Recife e em outras capitais do país, o transporte público também deverá ser interrompido durante a greve.

Professores e profissionais da educação de escolas e universidades públicas e privadas, metalúrgicos, bancários, servidores públicos federais, químicos, eletricitários, urbanitários, portuários, vigilantes, trabalhadores da construção civil, dos Correios, da Justiça, da Saúde, entre outras categorias organizadas, também já anunciaram adesão à greve geral em diversos estados.

A greve está sendo construída de forma unitária pelas centrais sindicais, movimentos sociais, frentes populares e organizações de esquerda que resistem ao golpe que, dia após dia, afeta os brasileiros. Temer e sua base aliada no Congresso Nacional já liberaram a terceirização ampla e irrestrita para todas as atividades, sem qualquer salvaguarda para o trabalhador.

Também já aceleraram a tramitação da reforma trabalhista, que pode ser votada a qualquer momento, precarizando por completo as condições de trabalho e acabando até mesmo com o direito à justiça trabalhista. Todo esse desmonte ocorre paralelamente aos ataques à Previdência Pública, cujo projeto de reforma tem por objetivo acabar com a aposentadoria e outros benefícios sociais.

A despeito das delações da Lava Jato que colocam sob suspeita Temer e seus ministros, bem como diversos dos parlamentares que articulam esses ataques contra os trabalhadores, todos seguem incólumes, cumprindo acordos com os grupos políticos, econômicos e financeiros que bancaram o golpe com o aval da mídia. Enquanto isso, o povo brasileiro vê seus direitos e empregos virarem pó.

A greve geral de sexta-feira, portanto, será decisiva para a classe trabalhadora. 

FUP

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