Autonomia. Essa palavra define a luta das mulheres. Significa se autodeterminar, lutar pelo reconhecimento como protagonistas de suas vidas. Representa romper com imposições e controle sobre a vida das mulheres. Respeito. Respeito pela imagem da mulher, seja ela qual for.
Toda a mulher têm o direito de ser como ela quiser e de expressar através de sua imagem, sem imposições, sem regras. Sua imagem não pode ser distorcida por padrões estéticos, impostos por uma cultura machista que em muitas situações, tenta refletir a imagem da mulher como objeto.
E essa imagem reflete no dia-a-dia da mulher petroleira. Toda petroleira sabe que a realidade na empresa é dura. Seja no turno, seja nos escritórios das unidades administrativas, todas as trabalhadoras sofrem a discriminação de gênero e os efeitos colaterais de sempre, sempre, serem minoria. Não apenas em números, mas principalmente em direitos. Afinal, ao contrário da realidade na Petrobrás, mais da metade da força de trabalho no país é formada por mulheres e mesmo assim essa supremacia numérica não se converteu em salários iguais e direitos iguais.
A luta contra o machismo não pode ser uma luta apenas das petroleiras. Para ser vitoriosa, é preciso, mais do que nunca, que todos os trabalhadores petroleiros também estejam conscientes para combater essa prática que traz perdas para o conjunto dos trabalhadores. Afinal, o machismo não prejudica apenas as trabalhadoras, mas sim toda a sociedade, pois divide a categoria, divide os trabalhadores e enfraquece a luta.
Por essa luta constante contra o machismo e a opressão fica claro que: A MULHER É MAIS QUE UMA IMAGEM.
8 de março - O Dia Internacional de Luta das Mulheres, é a principal agenda do calendário feminista e alcançou, de fato, um caráter mundial. Sua história tem a marca da luta das mulheres que atuaram com determinação por melhores condições de trabalho, contra a violência e a pobreza das mulheres.
Seguimos em luta para construir um projeto que garanta igualdade para todas as mulheres, numa sociedade de mulheres e homens livres e iguais, sem discriminação de raça/etnia e com um livre exercício da sua sexualidade e " gritar" se quiserem nos calar.