Com 21 anos de empresa, ele era um profissional experiente, referência no setor de transferência e estocagem da Reduc, mas não teve sequer a chance de reagir, quando o teto do tanque rompeu.
No último dia 25, a FUP e o Sindipetro Caxias apresentaram ao Ministério Público do Rio de Janeiro os relatórios das diversas comissões que investigaram o acidente e esperam que o fato seja apurado como um crime, pois colocar vidas em riscos não é acidente e sim assassinato.
Os relatórios apresentados à promotoria foram feitos pela Cipa, pela Petrobrás, pelo MTE e pela ANP. A FUP e o Sindipetro Caxias também forneceram as listas com os nomes dos sete gerentes da Reduc que, no entendimento das entidades sindicais, são os responsáveis pela morte de Cabral, já que foram coniventes com irregularidades nas fiscalizações dos tanques e equipamentos e se omitiram diante da insegurança crônica que coloca em risco diariamente a vida dos trabalhadores.
Convidamos todos os petroleiros a participarem do ato nacional em homenagem a Luis Augusto Cabral, às 7 horas, no Arco da REDUC.
FUP