O Sindipetro Duque de Caxias e a assessoria jurídica da FUP protocolaram nesta quarta-feira, 25, junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro os relatórios das diversas comissões que investigaram a morte do técnico de operação da Reduc, Luis Augusto Cabral, que morreu ao cair dentro de um tanque de óleo com temperatura de 75 graus, no dia 31 de janeiro de 2016. O acidente foi causado pelo rompimento do teto do tanque que estava completamente corroído por ferrugem.
Os relatórios apresentados à promotora de justiça que investiga o caso foram feitos pela Cipa, pela Petrobrás, pelo MTE e pela ANP. A promotora também recebeu as listas com os nomes dos sete gerentes que, no entendimento do sindicato, são os responsáveis pela morte de Cabral, já que cometeram irregularidades e se omitiram diante de uma série de situações que levaram à morte de Cabral.
A promotora requisitou ao Sindicato um relatório dos últimos acidentes que ocorreram na Reduc com vítimas, tendo em vista que não houve registro policial.
"Não é a Petrobrás que acidenta, mata e adoece seus trabalhadores, são seus gerentes. Muitos merecem estar na cadeia. Esta é a nossa luta", afirma o presidente do Sindipetro Caxias e diretor da FUP, Simão Zanardi Filho.
Basta de mortes! Cabral, presente!
Com informações do Sindipetro Duque de Caxias