O caos está instalado e o prejuízo é dos trabalhadores
A discutível eficiência da atual gestão da Petrobrás dá mais uma demonstração de que esta eficiência só existe quando se trata de beneficiar empresas multinacionais com a entrega a preço de banana dos pedaços da empresa.
Atestado de incompetência
Já quando se trata das questões envolvendo seus trabalhadores, a coisa não é bem assim, como vem sendo demonstrado, por exemplo, na campanha salarial que se arrasta desde meados de 2016.
Mas agora, mais um episódio mostrou a incapacidade ou safadeza desta gestão. Pela primeira vez na história da Petrobrás, desde que se tem memória, os adiantamentos de salário atrasaram. Eram para ter sido feitos até o dia 9 de dezembro, mas muitos trabalhadores não viram a cor do dinheiro. A desorganização e incompetência são tão grandes, que uns não receberam valor algum; outros receberam valores irrisórios; e muitos sequer tiveram os contracheques disponibilizados no sistema.
Depois de uma gritaria geral e de cobranças inclusive do Sindicato, a empresa, a pau e corda, depositou os valores nas contas até o dia 13. Mesmo assim, alguns trabalhadores ainda ficaram sem receber.
O Sindicato recebeu muitas reclamações e está orientando que, para que o Sindipetro faça as cobranças necessárias à empresa, os trabalhadores e as trabalhadoras da Refap, que ainda não receberam o adiantamento salarial do último mês, devem informar ao Sindicato o seu nome completo e o Banco em que o salário é depositado. Informe pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (51) 3226.2799.
Demonstração de desrespeito
A situação, além de apontar incompetência (ou será má fé?) também demonstra um total desrespeito com a categoria, já que os gestores sequer foram capazes de informar oficialmente o que estava ocorrendo. Nenhuma única nota ou explicação foi dada. Esta é seguramente mais um exemplo da “competência” da gestão despolitizada, eficiente, com foco empresarial do Pedro Parente e seus asseclas na Petrobrás.
Esperamos que esta não vire uma prática dos “eficientes” gestores da empresa!