Nov 27, 2024

Servidores públicos estaduais realizam assembleia unificada contra pacotaço de Sartori no dia 13

Os sindicatos que representam os servidores públicos estaduais realizam no próximo dia 13, às 14h, no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre, uma assembleia unificada contra o pacotaço de maldades do governador José Ivo Sartori (PMDB), que foi enviado para a Assembleia Legislativa e se encontra em regime de urgência para ser votado até o dia 21. Com apoio da CUT-RS, a mobilização está sendo convocada pelo Movimento Unificado dos Servidores/RS.

Entre os projetos de Sartori estão a extinção de nove fundações e da Corag, a demissão de 1.200 funcionários concursados, o fim do plebiscito para fazer a privatização da CEEE, Sulgás e CRM, o escalonamento dos salários e o parcelamento do 13º dos servidores.

“Repudiamos essas medidas perversas, há muito tempo defendidas pelas federações empresariais, na visão de um estado mínimo para a população, mas sempre generoso com as elites econômicas”, afirma a secretária-geral da CUT-RS, Simone Goldschmidt.

Ex-presidenta do Cpers Sindicato, Simone alerta que “os servidores estão sendo duramente castigados pelo pacotaço e, para evitar a aprovação, é preciso dar uma resposta conjunta e contundente ao governo, a fim de aumentar a pressão sobre os deputados e as deputadas estaduais, para que votem contra esses ataques descabidos, que demitem e retiram direitos dos servidores, desmontam e privatizam estatais, prejudicando os serviços públicos e a sociedade gaúcha”.

Nenhum serviço público a menos

Sob a chamada “Nenhum serviço público a menos”, o Movimento Unificado dos Servidores do RS está distribuindo um material de convocação da assembleia, alertando para que ninguém caia na campanha da mídia manipuladora a favor do pacotaço.

“Todos os dias e o dia todo comentaristas de TV, rádio e jornal tentam convencer a população que não há saída senão demitir e privatizar. Eles escondem a verdade da população. Já fizeram isso para ajudar o governo Britto nas privatizações quando afirmavam que a venda das estatais e os PDVs (Programas de Demissão Voluntária) iriam tirar o Estado da crise”, alerta o panfleto.

O material apresenta cinco perguntas que não calam:

1)    Por que Sartori não cobra os grandes devedores de ICMS?

2)    Por que no pacotaço não tem nenhuma medida para combater a sonegação?

3)    Quanto vai custar para os cofres públicos contratar na iniciativa privada os serviços dos órgãos que serão extintos?

4)    Quem são as empresas que serão contratadas?

5)    Por que o governador não se propõe a reduzir o número de cargos de confiança? Só no seu gabinete são 300 CCs!

Simone salienta a importância do comparecimento massivo dos servidores. “Contamos com a participação de funcionários e funcionárias da capital e do interior do Estado, pois é hora de mostrar unidade, força e capacidade de mobilização para barrar essa política neoliberal de Sartori e Temer”, ressalta a dirigente da CUT-RS.

 

Fonte: CUT-RS

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