A CUT-RS defende a unidade dos servidores públicos estaduais para combater o pacotaço de maldades anunciado na tarde desta segunda-feira (21) pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), durante solenidade no Palácio Piratini. Dentre as medidas, destacam-se a extinção de nove fundações com a demissão de até 1,2 mil funcionários, fim do plebiscito sobre a venda de três estatais (CEEE, Sulgás e CRM), aumento de 13,25% para 14% nas contribuições dos servidores para o fundo de previdência e mudança no dia de pagamento de servidores para o quinto dia útil do mês.
“A austeridade não resolveu os problemas financeiros de nenhum governo”, criticou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, apontando que não foi anunciada pelo governador nenhuma iniciativa para aumentar as receitas do Estado.
Para Claudir, “Sartori fez hoje a festa das consultorias da Fiergs e atendeu o plano máximo das federações empresariais ao adotar as medidas da chamada Agenda 2020”.
O presidente da CUT-RS afirmou que “ao invés do estado mínimo, o caminho deve ser a defesa do estado indutor e dos serviços públicos de qualidade”.
A mobilização contra o pacotaço começou antes do anúncio das medidas, com o início de um acampamento de servidores da Fundação Piratini (TVE e FM Cultura). Houve também manifestações durante o pronunciamento do governador e dos secretários estaduais.
Fonte: CUT-RS