A FUP fez um chamado às direções dos cinco sindicatos dissidentes a somarem-se ao ato nacional que será realizado nesta sexta-feira, 18, no Rio de Janeiro, contra o desmonte e privatização do Sistema Petrobrás.
Em documento assinado pelo coordenador José Maria Rangel, a FUP ressalta que, apesar das divergências políticas e de encaminhamentos em relação a diversas questões corporativas da categoria petroleira, as entidades sindicais sempre tiveram em comum a bandeira da defesa da Petrobrás como empresa estatal e integrada.
Por isso, durante a VI Plenafup, os petroleiros aprovaram uma moção "pela unidade nacional nas lutas comuns, na defesa da Petrobrás, do Pré-Sal, dos nossos empregos e direitos".
A FUP destaca que nem em 1995, quando "o governo do Fernando Henrique estava forte, acabara de ser eleito no primeiro turno, cacifado pela implementação do plano real", os entreguistas conseguiram privatizar a Petrobrás. "Não será um governo ilegítimo, que goza do apoio da mídia e do Congresso, mas não do povo brasileiro, que terminará o serviço", ressalta a FUP no documento, conclamando os cinco sindicatos dissidentes à unirem-se à entidade nas lutas e mobilizações em defesa da estatal, dos direitos dos trabalhadores e da soberania nacional.
"As direções sindicais demonstrando maturidade de unirem nessa hora de desmonte da Petrobras será mais um estímulo para a categoria aderir a luta. A união de todos os petroleiros será nossa maior força", afirma a FUP, propondo o "engajamento de todas as direções sindicais no objetivo de deter o sucateamento da empresa".
Veja a íntegra do documento enviado aos cinco sindicatos: