Nov 27, 2024

Metalúrgicos do RS paralisam e fortalecem defesa dos direitos dos trabalhadores rumo à greve geral

Em dia nacional de paralisações, organizado pela CUT, Força Sindical, Conlutas, CTB e Intersindical, a categoria metalúrgica promoveu nesta quinta-feira (29) uma grande mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores rumo à greve geral.

No Rio Grande do Sul, os sindicatos dos metalúrgicos que são filiados à CUT concentraram as manifestações em 19 fábricas de 13 municípios (Rio Grande, Santa Rosa, Horizontina, Não me Toque, São Leopoldo, Canoas, Cachoeirinha, Venâncio Aires, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Passo Fundo, São José do Norte e Guaíba), somando 17.745 trabalhadores, que paralisaram as produções, no início da manhã, segundo levantamento da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS.

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, amanheceu em frente à empresa GKN, na zona norte de Porto Alegre, reforçando a paralisação dos trabalhadores e chamando os metalúrgicos para a construção da greve geral, cuja data está sendo definida pelas centrais sindicais e deve ocorrer em novembro.

“Precisamos desalienar as pessoas, mostrar que o golpe foi dado não para combater a corrupção, mas para tirar direitos que foram duramente conquistados pelos trabalhadores e, por isso, temos que resistir e impedir as reformas trabalhista e da Previdência”, salientou Claudir.

Os protestos foram contra a política do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer de retirada de direitos, cortes de investimentos públicos e retrocessos nos avanços trabalhistas conquistados ao longo da história.

 

A mobilização nacional defende as seguintes pautas:

 

- Defesa da aposentadoria, contra a reforma da Previdência Social
- Defesa dos direitos trabalhistas
- Contra o desemprego e a terceirização
- Saúde, educação, moradia e transporte digno para todos
- Contra o desmonte da Justiça do Trabalho
- Pela redução da taxa de juros (Selic)

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