Os trabalhadores devem dar uma resposta dura e contundente à proposta de retirada de direitos e de congelamento de salários apresentada pela Petrobrás. A intenção de Pedro Parente é desmontar uma a uma as conquistas da categoria, da mesma forma que já vem fazendo com a empresa, ao colocar à venda subsidiárias, campos do Pré-Sal e outros ativos estratégicos.
A redução da petrolífera e das conquistas que os trabalhadores garantiram a duras penas é vendida pelos gestores como salvação para a crise que eles atribuem única e exclusivamente à “roubalheira”, substantivo usado como uma espécie de mantra por Pedro Parente para justificar suas intenções nefastas.
Os petroleiros precisam responder à altura a esses ataques, rejeitando a proposta indecente apresentada pela Petrobrás e iniciando a construção de uma nova greve nacional. O primeiro passo será dado na “Operação Para Pedro”, que será submetida à aprovação dos trabalhadores nas assembleias.
A operação consiste no cumprimento rigoroso de todos os itens de segurança operacional e denúncia de quem descumprir ou assediar os trabalhadores.
A FUP também orientou os sindicatos que ainda não realizaram os seminários de qualificação de greve que façam o quanto antes para discutir e construir novas estratégias de mobilização. Só através da luta organizada os trabalhadores poderão se contrapor à gestão Pedro Parente, cujos ataques só estão começando.
A saída de quase 20 mil petroleiros nos dois últimos PIDVs, aumentando exponencialmente os riscos de acidentes e mortes, reforça ainda mais a urgência de reação.
Assembleias no RS será a partir de segunda-feira (26/09)
Convocamos os petroleiros a participarem ativamente das assembleias, onde serão deliberados os seguintes indicativos:
Fonte: FUP