Na primeira reunião de negociação do Aditivo 2016 ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2015/2017, entre a direção da FUP e os representantes da Petrobrás e das suas Subsidiárias, que aconteceu na quinta-feira, dia 01/09, na Sede da empresa (EDISE) no Rio de Janeiro, os membros da direção da FUP e seus sindicatos filiados, cobraram a regularização do Benefício Farmácia e o cumprimento do atual ACT assinado.
 
Os dirigentes sindicais ressaltaram que a suspensão do benefício, feita de forma unilateral pela empresa, vem causando inúmeros prejuízos, principalmente para aqueles que mais precisam: os doentes crônicos, os mais idosos e os que têm menor remuneração.
 
Os representantes da Petrobrás, na mesa de negociação, informaram que a partir de segunda (05\09) o pessoal da ativa começa a solicitar o reembolso, já a partir do dia 15/09, os aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás poderão solicitar o reembolso dos valores gastos com medicamentos, a partir dessa data, utilizando o portal da AMS, na internet (https://ams.petrobras.com.br), bastando clicar no “botão do compartilhado”. O pessoal da ativa usará o mesmo sistema dos aposentados e pensionistas.
 
 
Os representantes da empresa informaram ainda que as despesas realizadas pelos beneficiários, desde setembro de 2015 até o dia 14/09/2016, serão reembolsadas posteriormente, de acordo com os procedimentos que serão divulgados brevemente.
 
Quanto à utilização da rede de farmácias, os representantes da empresa informaram que esse sistema não será mais utilizado, devido aos inúmeros problemas que ocorreram e que originaram um processo de investigação no TCU – Tribunal de Contas da União - e levaram à suspensão temporária do benefício,
 
Desta forma, segundo os representantes da Petrobrás, os beneficiários continuarão a utilizar, somente, o sistema de entrega em domicílio, para medicamentos a partir de R$ 200,00 a embalagem, e o reembolso, que será feito, a partir de agora, em no máximo trinta dias.
 
Ao final, os dirigentes da FUP/Sindicatos questionaram o valor limite de R$ 200,00, no sistema de entrega em domicílio, pois esse limite não está previsto no atual ACT e nem foi negociado entre a FUP e a Petrobrás e suas subsidiárias e cobraram a regularização imediata do fornecimento dos medicamentos para os doentes crônicos, que utilizam remédio de uso contínuo e, por isso, têm uma despesa mensal alta e permanente. Os representantes da empresa informaram que, por enquanto, esse limite financeiro será mantido e, brevemente, informarão como esses beneficiários, que utilizam remédio de uso contínuo, serão atendidos.

Fonte: Sindipetro Bahia