Nov 27, 2024

Trabalhadores e movimentos sociais pressionam senadores contra o golpe

Na próxima segunda-feira (29), a presidenta Dilma Rousseff fará pessoalmente a sua defesa no julgamento final do Senado contra o processo de impeachment. No mesmo dia, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, integradas pela CUT, realizarão um conjunto de mobilizações em todos os estados e em Brasília.

Para a CUT, este é o momento decisivo da luta, que vem sendo travada, com movimentos sociais parceiros, contra o golpe, em defesa da democracia e por nenhum direito a menos.

Programação em Brasília

As manifestações começam às 8h de segunda-feira, com recepção de Dilma, em frente ao Senado, pelas entidades e movimentos sociais. “Vamos levar rosas para enfrentar o ódio dos golpistas”, antecipa a CUT.

“O cenário que temos no Senado é diferente do cenário na Câmara. Em abril, a opinião pública apoiava o golpe. Hoje, há um entendimento de que o golpe aprofundou a crise política e econômica no Brasil”, diz Vagner Freitas, presidente da CUT. “Não vamos nos calar. Iremos tomar as ruas de Brasília, exigindo que os senadores não votem pelo golpe”, acrescenta.

8h – Recepção da presidenta Dilma Rousseff em frente ao Senado

10h às 16h – Programação político-cultural no Acampamento em Defesa da Democracia e dos Direitos, ao lado do Ginásio Nilson Nelson (endereço: SRPN – Trecho 1- Brasilia/DF)

18h - Ato político em defesa da democracia e dos direitos em frente ao Senado

Programação em Porto Alegre

Na capital gaúcha haverá concentração a partir das 17h e ato contra o golpe e em defesa da democracia e dos direitos, no Largo Glênio Peres.

“Vamos denunciar os ataques e os interesses dos golpistas e pressionar os senadores para que votem contra o impeachment da presidenta Dilma”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

“Temos que desalienar quem ainda acredita que o golpe visa acabar com a corrupção, pois o que está por trás do impeachment é uma armação perigosa, com o apoio da velha mídia e de federações empresariais, para dar o maior golpe nos direitos da classe trabalhadora. Querem rasgar a CLT para roubar direitos históricos duramente conquistados, mas vamos resistir e lutar para impedir qualquer retrocesso e defender a democracia”, avisa Claudir.

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